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8 de agosto de 2015

“A Regra do jogo: Real qual será o outro lado da moeda?”




                 “A Regra do jogo: Real qual será o outro lado da moeda?”

Vivemos um momento de grande preocupação ao pensar e compartilhar nossas ideias, principalmente quando o assunto é falar de crise de qualquer espécie, pois crise é o que mais presenciamos quando assumimos a posição de autores.

Percebe-se que há evidências de uma linha clara e objetiva de pensamentos, opiniões, e ideais convertidos em lirismo social, entretanto não há clareza nos objetivos desse processo, menos ainda, nos deixa sem saber para onde correr; se para a direita, ou para a esquerda.


Atrelado a esse lirismo social estão embutidos outros interesses exclusos da grande maioria, e aí surgem dúvidas: Será que estamos caminhando para o lado correto? E se a água acabar o que beberemos? E se as nossas forças acabarem quem nos sustentará? E se nos faltarem as palavras quem falará por nós? 


Quem será o grande vilão dessa longa história: o Lobo mau, a Branca de neve, ou Os três porquinhos? As respostas para essas interrogações só o futuro nos dirá, pois; a incerteza paira no ar.


Abre-se a tela do grande espetáculo. Uns estão torcendo pelo lobo mau, outros para a Branca de neve, mais outros, perguntando onde estará: Chapeuzinho Vermelho?


Outros ainda, querendo que todos morram no fogo do inferno. Parece coisa de teatro, mas não é. Isso é “real” nunca se viu tanta incerteza e medo no cenário verde e amarelo como nos dias de hoje.


Lembramo-nos do tempo em que “Panelaço” era somente uma panela enorme, e hoje, o substantivo se traduz numa forma de indignação e revolta da grande massa.


Se de um lado muitos gritam por continuação da livre expressão da arte, e do pensamento, outros estão preocupados em como manter sua hegemonia nesse cenário.


Surge uma nova forma de domínio que vai além do que nossos olhos veem atrás da máquina, e saber interpretar o texto na íntegra, e, para além das entrelinhas, torna-se a moeda mais forte do comércio, porque nesse novo mundo não haverá lugar para os iletrados ou analfabetos políticos, menos ainda, para os aprendizes desse rico universo.


Os fins nem sempre justificam os meios e assim prossegue o espetáculo e a massa inteira segue “a panela” liderando a audiência, o momento é muito tenso. Poupar é a palavra chave, e, é preciso muita cautela para não cair na tentação.


No confronto de paradigmas da Educação, do outro lado do mundo rompe-se a aurora, e outros tantos choram a morte de milhões levados num piscar de olhos pelo grande repolho branco.


Nessa grande incerteza perguntamo-nos sobre o que iremos ensinar para os jovens de Amanhã se nem mesmo sabemos se haverá mais escolas para estudar, ou alunos para ensinar.


Contudo sabemos que de nada adiantará ficarmos esperando a banda passar, precisamos ser firmes e fortes, precisamos ter honra, precisamos ter classe e prosseguir no jogo para então descobrirmos qual será o outro lado da moeda.


Por:  Zilda Guerrero