O BRASIL EM APUROS: Quem é que vai nos socorrer?
O Brasil vive hoje um dos maiores períodos de insegurança,
senão for o maior deles, pois a crise que assola o país vai além do fator
econômico.
Ninguém precisa ser um político atuante ou um ministro da fazenda
para entender que o brasileiro tem vivido momentos difíceis para garantir a
sobrevivência, e, que a cada dia que passa nosso dinheiro compra menos que
ontem, sem sabermos se num amanhã próximo estará melhor.
Consequentemente alavanca o número de insatisfação pessoal,
social, política, econômica, entre outras que se instalaram na vida do
brasileiro e no país.
Tudo isso por conta de que tivemos um período áureo do real,
onde presenciamos um excelente crescimento do poder de compra dos brasileiros,
crescimento do país, e um considerável crescimento na esfera política do Brasil
em relação aos países do primeiro mundo, e após esse período de bonança os
líderes do governo não perceberam que era preciso puxar um pouco a rédea do
prazer capitalista- consumista, e começar a era da poupança, ou seja;
precisávamos começar a poupar.
Essa crise vem se instalando há muito tempo, e o que nos
preocupa é que ela ainda está longe de chegar ao fundo do poço, pois quando se
chega ao fundo do poço, procura-se o caminho, a solução.
Nosso raciocínio para tal afirmativa concentra-se na
situação de indecisão, insegurança, medo, intolerância e sensação de desgoverno
vivida pela grande maioria dos brasileiros pagadores de muitos e muitos
impostos, taxas e mais taxas.
Percebe-se que há um descompasso entre o Senado, a Câmara, o
Governo Federal, e do outro lado, a população, que fica a mercê de migalhas e
migalhas no momento de receber do Estado aquilo que todo cidadão tem direito
perante á Constituição Federativa do Brasil.
Falamos de um desgoverno em relação a todo esse conjunto de
crises que desdobraram a partir das eleições para presidente da república em
2014, onde assistimos as primeiras cenas do cenário da novela: Dilma sem noção!
Particularmente acreditamos na regra de que ninguém nasce
sabendo, mas sabemos também da necessidade da escola para a aprendizagem, e o
que menos temos tido e visto em nosso país é Educação.
Educação em todos os sentidos e ramificações que envolvem a
mesma, pois a nossa presidenta é a pessoa cujos exemplos são os mais negativos
possíveis, e nos dá a certeza de que não é o modelo de Educação do qual devamos
ensinar aos nossos filhos, haja vista o caos instalado devido á segregação da
verdade em prol da corrupção e manutenção de uma hegemonia que perdura há anos.
Incomoda-nos a sensação de estarmos caminhando para um
atoleiro e não podermos desviar o nosso carro a fim de que ele não venha
afundar, mas o se sabemos e conhecemos aquilo que nos parece o óbvio a fazer;
os nossos governantes e o chefe do Estado não enxergam, e então fica essa
sensação de impunidade, inversão dos valores, vergonha, um patriotismo
encarcerado, e um desejo muito grande que apareça um salvador da Pátria para
tirar-nos desse pesadelo.
Por outro lado, acreditamos na possibilidade de encontrar
pontos positivos dos problemas, e nesse caso podemos inferir que a verdade
sempre contará como o certo, e o errado sempre será o lado às avessas porque
nesse aspecto nunca em nossa história vimos os poderosos (Ali Babá e os
quarenta ladrões) serem condenados e presos efetivamente, tudo isso graças ao
caráter inigualável e valor moral de um juiz.
Nunca na história do Brasil foi possível reunir tantos
patriotas (jovens, crianças, homens e mulheres), nas ruas de todo país num
mesmo desejo e objetivo comum: Tirar o Brasil da crise.
Ao nosso favor contamos com o apoio das redes sociais que
também formaram um marco muito importante na história social, política, e moral
do mundo, e principalmente no Brasil, onde pudemos discernir entre os valores
positivos e amorais demonstrado pelos candidatos á presidência da república, e
em seguida nos movimentos do “Vem Pra Rua”.
Outro fator muito importante é o destaque e o exercício
pleno da cidadania e da democracia, de fato, sendo manifestada por todo cidadão
brasileiro. Coisa que anos outrora não fora possível compartilharmos; pois, a
ditadura ou seus resquícios ainda era latente.
Em contra partida temos o grave problema da recessão, a
inflação exorbitante, a desigualdade, os latrocínios, a falta de quase todos os
serviços básicos de primeira necessidade da população, as taxas abusivas
cobradas da população que se encontra á míngua, e os impasses entre os poderes
cujos reflexos são sentidos em todos os setores da sociedade.
A solução para essa crise vai além de estabilidade econômica
ou manutenção do valor da nossa moeda porque a crise na qual vivemos hoje está
vinculada a destruição do valor moral e da identidade do brasileiro, do
desmascaramento da rainha, da perda da vergonha, da perda da saúde, da perda do
sono de muitos brasileiros, da falta de Educação, falta de crescimento, falta
de punição, falta de água, falta de energia, falta de sustentabilidade no
planeta, falta de ética, e principalmente a falta de crença num amanhã melhor.
Acreditamos na possibilidade de encontrarmos uma saída para
esse pesadelo a partir da ideia de mudança na forma política do país cujos
desejos da população não se encaixam no modelo atual.
Dessa forma a partir do momento que conseguirmos encontrar
uma forma de governo ou política que atenda aos interesses comuns de todos os
brasileiros consequentemente haverá também uma mudança no perfil das pessoas e
nos costumes da sociedade. Momento e hora oportuna para consolidarmos uma Educação
de Prevenção e Combate á Corrupção.
