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30 de julho de 2014

28 de julho de 2014

"SEMEADORES ETERNOS!"


"O que vem a sua mente quando se depara com uma essa imagem....?"



"Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)"

Por Ana Paula de Araújo

A Língua Brasileira de Sinais  (LIBRAS) é utilizada por deficientes auditivos para a comunicação entre eles e entre surdos e ouvintes. Para melhor nos inteirarmos dessa realidade é interessante que essa linguagem se faça conhecer, e que haja uma procura por ela com o interesse de aprendê-la.

Ao contrário do que imaginamos ao perceber a existência desse tipo de linguagem, a LIBRAS não é apenas uma medida paliativa para se estabelecer algum tipo de comunicação com os deficientes auditivos, mas é uma língua natural como qualquer outra, com estruturas sintáticas, semânticasmorfológicas, etc. A diferença básica é que ela também utiliza a imagem para expressar-se. Para se aprender LIBRAS deve-se, portanto, passar por um processo de aprendizagem de uma nova língua, tal qual fazemos quando nos propomos a aprender francês, inglês, etc.
A LIBRAS é uma das LAs ou Linguagem de Sinais existentes no mundo inteiro para a comunicação entre surdos. Ela tem origem na Linguagem de Sinais Francesa. As linguagens de sinais não são universais, elas possuem sua própria estrutura de país pra país e diferem até mesmo de região pra região de um mesmo país, dependendo da cultura daquele determinado local para construir suas expressões ou regionalismos.
Para determinar o seu significado, os sinais possuem alguns parâmetros para a sua formação, como por exemplo a localização das mãos em relação ao corpo, a expressão facial, a movimentação que se faz ou não na hora de produzir o sinal, etc.
Há algumas particularidades simples, que facilitam o entendimento da língua, como o fato de os verbos aparecerem todos no infinitivo e os pronomes pessoais não serem representados, sendo necessário apontar a pessoa de quem se fala para ser entendido. Há ainda algumas palavras que não tem sinal correspondente, como é o caso dos nomes próprios. Nessa situação, as letras são sinalizadas uma a uma para expressar tal palavra.
Para diminuir o preconceito em relação a qualquer tipo de deficiência, é necessária a divulgação dessa e de outras informações relevantes para facilitar a inclusão dessas pessoas em todos os meios sociais. Está disponível na Internet para baixar o manual de libras, dicionário de libras, vocabulário, chats, outros materiais para de adquirir, além de muitos projetos que tem um compromisso com a inclusão dessas pessoas no nosso meio.
Vejamos, então, o alfabeto de LIBRAS:




Fonte:
http://www.infoescola.com/portugues/lingua-brasileira-de-sinais-libras/ acesso em 29/07/2014
 às 03:06 h/min

25 de julho de 2014

VOCÊ É O RESULTADO DE SUAS AÇÕES


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O que fazer a 4 meses do ENEM?

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TELETRABALHO SERVIDORES:benefícios para o trabalhador

TST LIBERA TELETRABALHO PARA 50% DOS SERVIDORES
22/07/2014
O Tribunal Superior do Trabalho aumentou de 30% para 50% o percentual de servidores que poderão solicitar o benefício do trabalho em casa. Atualmente, 30 funcionários atuam oficialmente à distância. A nova norma foi introduzida por ato assinado pelo presidente do tribunal, ministro Barros Levenhagen, que alterou a Resolução Administrativa 1.499/12. "Fizemos um projeto piloto e verificamos que o resultado foi extremamente positivo", afirma Levenhagen.

Um dos departamentos com maior número de servidores atuando em casa é a Coordenadoria de Classificação, Autuação e Distribuição. De acordo com o coordenador da área, Ronaldo Eustáquio de Andrade, dos 56 servidores que fazem parte da equipe, 14 trabalham em casa. Com a nova portaria, a expectativa é de que esse número suba para 20 até o fim deste ano. "O resultado, em termos de qualidade e produtividade, é excelente", avalia. "Espontaneamente, todos conseguem ultrapassar em até 5% a meta mensal, o que mostra o sucesso do sistema".

Levenhagen também cita o desempenho dos funcionários como motivo para a ampliação do programa. "A produtividade dos servidores que participaram da primeira etapa de implantação do teletrabalho aumentou muito. Por isso, decidimos pela ampliação". Segundo ele, a modalidade fará parte do futuro das relações trabalhistas, "trazendo benefícios para o trabalhador e para a empresa".

Acompanhamento

O acompanhamento periódico dos funcionários fica a cargo da Secretaria de Saúde e da Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas. Entre os deveres dos servidores que exercerão o seu trabalho à distância estão: cumprir, no mínimo, a meta de desempenho estabelecida, desenvolver suas atividades no Distrito Federal e deste não se ausentar em dias de expediente sem autorização prévia formal de seu superior.

Eles têm ainda de atender às convocações para comparecimento ao TST sempre que houver necessidade da administração, manter telefones de contato permanentemente atualizados e consultar diariamente a caixa postal individual de correio eletrônico. Também é obrigatória a realização de uma reunião com a chefia imediata, a cada período máximo de 15 dias, para apresentar andamento dos trabalhos. Em caso de descumprimento dos deveres, o servidor será notificado formalmente e pode perder o benefício.

Há dois anos assessorando de casa o ministro Hugo Scheuermann, a servidora Dominyque apoia a iniciativa. "Eu já tinha o costume de levar o trabalho para casa, pois a produtividade era muito maior quando estava sozinha. O que fizemos foi oficializar essa situação. Em casa não tem distrações, interrupções, é mais fácil para se concentrar e focar", afirma a servidora, que trabalha no TST há 33 anos.
 
 
Fonte: Convergencia Digital
Tendo interesse em conversar sobre esta notícia ou assuntos de informática em geral, dê um pulo no FÓRUM BOADICA, lá você encontrará o local ideal para conversar ou tirar dúvidas sobre informática.

http://www.boadica.com.br/noticia/104132/tst-libera-teletrabalho-para-50-dos-servidores Acesso em 25-07-2014

 

24 de julho de 2014

Para Cruzar o Atlântico

As Demissões em massa anunciadas pela Microsoft poderão afetar a vida dos brasileiros?

As Demissões em massa anunciadas pela Microsoft poderão afetar a vida dos brasileiros?

Quais as diferenças entre transversalidade e interdisciplinaridade?

A transversalidade diz respeito à possibilidade de se instituir, na prática educativa, uma analogia entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questões da vida real (aprender na realidade e da realidade). A escola vista por esse enfoque, deve possuir uma visão mais ampla, acabando com a fragmentação do conhecimento, pois somente assim se apossará de uma cultura interdisciplinar. A transversalidade e a interdisciplinaridade são modos de trabalhar o conhecimento que buscam reintegração de procedimentos acadêmicos, que ficaram isolados uns dos outros pelo método disciplinar. Necessário se torna uma visão mais adequada e abrangente da realidade, que muitas vezes se nos apresenta de maneira fragmentada.Através dessa ênfase poderemos intervir na realidade para transformá-la.
Quando nos referimos aos temas transversais nos os colocamos como um eixo unificador da ação educativa, em torno do qual organizam-se as disciplinas.

A abordagem dos temas transversais deve se orientar pelos processos de vivência da sociedade, pelas comunidades, alunos e educadores em seu dia-a-dia.Os objetivos e conteúdos dos temas transversais devem estar inseridos em diferentes cenários de cada uma das disciplinas. Considera-se a transversalidade como o modo apropriado para a ação pedagógica destes temas.A transversalidade só tem significado dentro de uma compreensão interdisciplinar do conhecimento, sendo uma proposta didática que possibilita o tratamento de conteúdos de forma integrada em todas as áreas do conhecimento. A transversalidade e interdisciplinaridade têm como eixo educativo a proposta de uma educação comprometida com a cidadania, conforme defendem os Parâmetros Curriculares.

A transversalidade já pertencia aos ideais pedagógicos do início do século, quando se falava em ensino global sendo objeto de estudos de ilustres educadores, como os franceses Decroly e Freinet, os norte-americanos Dewey e Kilpatrick. Atualmente a transversalidade surge como um princípio inovador nos sistemas de ensino de vários países.

A interdisciplinaridade admitiu uma grande melhoria na idéia de integração curricular e os interesses de cada disciplina são conservados. O princípio da transversalidade e de transdisciplinaridade busca ir além da concepção de disciplina, buscando-se uma intercomunicação entre elas. Piaget sustentava que: “a interdisciplinaridade seria uma forma de se chegar à transdisciplinaridade, etapa que não ficaria na interação e reciprocidade entre as ciências, mas alcançaria um estágio onde não haveria mais fronteiras entre as disciplinas”.

Os temas transversais são campos férteis para a interdisciplinaridade e transdisciplinaridade em concordância com as áreas do conhecimento, pois ao usar a criatividade de maneira a preservar os conteúdos programáticos vinculam-se aos contextos, que podem ter evidência prática na vida real, social e comunitária do aluno. Convém ressaltar que a ética e a cidadania são temas que devem ser inseridos em todas as disciplinas, de maneira interdisciplinar e transdisciplinar contribuindo para a qualidade da construção de saberes e valores cognitivos, afetivos e sociais.
Amélia Hamze
Profª FEB/CETEC
FISO e ISEB-Barretos
Colunista Brasil Escola


Fonte:https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3169769178518898026#editor/target=post;postID=507137453570741 Acesso em 24-03-2014 às 00:04h/min

23 de julho de 2014

GEOMETRIA PLANA - CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO

[Matemática] - Plantão de Dúvidas - Circunferência, Volume, Função Expon...

EDUCAÇÃO DOS SURDOS MUDOS: MITOS E VERDADES

Mitos e Realidades
Em relação a tudo o que nos é desconhecido criamos ideias muitas vezes apressadas e a que damos a importância de verdades adquiridas. Será importante que analisamos alguns dos mitos que socialmente se apresentam com um peso grande na relação das pessoas ouvintes com as pessoas surdas.


MitosRealidades
"Para que é que eu lhe falo se ele não me ouve?A criança precisa sempre de viver num clima de comunicação, tanto oral como não oral, o mais natural e feliz.
A pessoa surda é uma pessoa sem linguagemTer uma linguagem diferente não é o mesmo que não ter linguagem. A linguagem está na natureza do homem. A pessoa surda, de uma maneira que lhe é própria, comunica. Importa que nos ponhamos à escuta.
A criança surda que usa aparelho auditivo ouve tão bem como qualquer pessoa ouvinte.A criança surda quando usa aparelho ouve melhor a linguagem oral mas não significa que assim passe a ter uma audição perfeita.
Um surdo quando fala, entende e satisfaz assim as suas necessidades de pessoa que comunica.Quando um surdo nem sempre manipula totalmente o processo da palavra e não é só através dela que se expressará da forma mais completa e satisfará as suas necessidades de comunicação.
A criança surda é fisicamente agressiva.A forma gestual, mímica e corporal de comunicação pode levar a exprimir que se está em desacordo, aborrecido ou zangado de uma forma, para nós, mais agressiva, porque tem que ser expressa rápida e fisicamente. Isto não quer dizer que a criança seja mais agressiva. Outras crianças utilizam palavrões cuja agressividade pode ser idêntica ou maior. 
O surdo é desconfiado.Se o interlocutor não for claro e não a esclarecer sobre o que se está a passar à sua volta, é difícil para a pessoa surda estar confiante.
As crianças surdas que falam mal (ou não fala,) são intelectualmente menos desenvolvidas que as crianças ouvintes.Não se deve confundir domínio da linguagem oral com domínio de pensamento. A criança surda não é obrigatoriamente uma criança com desenvolvimento intelectual afectado.
Todos os surdos fazem facilmente a leitura labial. Não é fácil fazer leitura labial. É necessário fazer-se uma aprendizagem e a pessoa que fala tem de ser muito clara e sem exageros de adição.
" o gesto é tudo"- portanto é fácil entender a linguagem gestual sem aprendizagem.Os gestos não são" transparentes". A relação entre o gesto e o seu significado é muitas vezes lógica mas não é imediata.
A comunicação gestual entre os surdos não é uma língua.A comunicação gestual estabelecida entre surdos tem todos os critérios que definem uma língua.


FONTE:https://www.google.com.br/search?newwindow=1&q=+mitos+em+relação+à+surdez.+&oq=+mitos+em+relação+ acesso às 11:32 h/min

Cada vez há mais pesquisas centradas na cura da infecção pelo HIV.

Melbourne, 21 de julho de 2014 

Segundo dia de conferência inicia com plenária sobre a cura

Conteúdo extra: Galeria de fotos

Segundo dia de conferência inicia com plenária sobre a cura “Onde estamos agora” foi o nome da plenária que abriu os trabalhos no se- gundo dia de conferência. Com a par- ticipação de Salim S. Abdool Karim, diretor do Centro de Pesquisa do Pro- grama de Aids da África do Sul; de Lydia Mungherera, médica e funda- dora do Mama’s Club Uganda, e Jintanat Ananworanich, pediatra da Cruz Vermelha da Thailândia e pes- quisadora pela cura do HIV, a plenária abordou o atual cenário sobre a im- portância das terapias antirretrovi- rais, que trazem cargas virais indetec- táveis como as pesquisas pela cura. Salim abriu a plenária abordando a, Subsaariana. “É necessário o uso de tecnolo- gias disponíveis para o enfrentamento da epidemia. Utilizar sempre as mesmas ferra- mentas vai levar a uma epidemia estabiliza- da, que gerará altos índices de mortalidade e morbidade”, afirmou. “O uso da PrEP, PEP e TASP aliadas às formas clássicas de preven- ção (preservativos gel lubrificante e seringas descartáveis) e ao combate ao estigma e dis- criminação são os instrumentos necessários para derrubar a epidemia e a mortalidade as- sociada”, completou. Após Salim, foi a vez de Lydia Mungherera. Ela, emocionada, fez um apelo à falta de me- dicamentos na Uganda. “Não há medicamen- tos para todos. Todos nós precisamos de na-
importância do foco nas popula- ções-chave. Ele afirmou que a e- pidemia está di- minuindo, mas cresce em popu- lação-chave em todo o planeta, principalmente nos Estados Uni- dos, no Brasil, na Austrália e como continente euro- peu, como tam- bém na África
tirretrovirais para ter qualidade de vida. Além de médica, sou soropositiva. É ne- cessário que todos se conscientize da importância da terapia antirretroviral para que, além de se cuidar, não tenha- mos mais novos casos”, afirmou. Cada vez há mais pesquisas centradas na cura da infecção pelo HIV. Diferentes frentes vêm sido desenvolvidas, como a pesquisa sobre latência do vírus HIV e supressão de receptores de membrana, utilização de anticorpos para neutraliza- ção do vírus. Ananworanich abordou o caso da criança que reincidiu o HIV a- pós ser considerada curada por trans- plante. “O retorno do vírus não quis di- zer um fracasso na experiência, ainda mesmo porque a criança ficou um gran- de período com carga viral indetectável. A experiência nos mostrou que o transplante é caminho para continuar- mos as pesquisas e novas formas de tratamento”, afirmou a pediatra.
Entre as pesquisa apresentadas foram com pessoas com HIV sobre o que significaria a cura da infecção pelo HIV, como não trans- mitir HIV para outras pessoas, ter organismo livre da infecção, o sistema imunológico res- tituído e funcionando normalmente e a pos- sibilidade de não precisar de tomar mais na- tirretrovirais. Outra técnica que tem sido uti- lizada é de estimular o reservatório onde o vírus fica escondido no organismo para que ele possa sair e o medicamento agir com maior eficiência. O con-senso da sociedade científica é de que não estamos longe de u- ma possível cura da aids. “As experiências relatadas de tratamento a- presentaram resultados são promissores, e espera-se que estas frentes inovadoras de pesquisa tragam novas possibilidades de controle da infecção pelo HIV”, comentou o diretor do Departamento de DST, Aids e He- patites Virais, Fábio Mesquita, ao finalizar a plenária.

Veja mais notícias da Conferência aqui
Acompanhe o Dayli Bulletin da conferência (em inglês)

FONTE: https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3169769178518898026#editor/src=dashboard

Qualidade do ar piora no Sudeste

                                  São Paulo bate recorde de secura no ar
                                                                                             terça-feira, 1 de julho de 2014
A tarde da terça-feira, 1 de julho de 2014, foi a mais seca do ano até agora em São Paulo. A cidade viveu momentos de alerta por causa da secura do ar. Os aeroportos e o Instituto Nacional de Meteorologia registraram níveis de umidade entre 12% e 20%, o que representa uma situação de alerta para o ar seco, pelos padrões da Organização Mundial da Saúde. O nível de umidade à tarde chegou aos 14% à tarde, na medição automática do Inmet na zona norte da capital. O valor foi registrados entre 2 e 3 horas da tarde.
Junho seco
Falta de chuva e ar parado são os principais fatores meteorológicos que ajudam a aumentar a concentração de poluentes. Algumas áreas da cidade de São Paulo tiveram uma garoa na noite do domingo 29 de junho, com a passagem de uma frente fria. Mas junho de 2014 terminou com apenas 9,7 mm de chuva acumulados no Mirante de Santana, na zona norte, segundo o Inmet. Foi o mês mais seco na cidade desde agostos de 2013 quando o total de chuva no mês foi de 7,7 mm.

Quando volta a chover?
São Paulo precisa de um banho de chuva, mas vai ficar sem água do céu por mais alguns dias. A perspectiva mais próxima de alguma chuva é só entre a segunda e a terça-feira da próxima semana, entre 7 e 8 de julho, com a passagem de outra frente fria. Mesmo assim, a previsão é de chuva leve que só vai dar para limpar, digamos, um dedinho da atmosfera.
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Gosta de futebol? Acompanhe -> Tempo no Jogo, o canal da Climatempo na Copa 2014. De olho na bola e no tempo!
Participe! Clique o tempo na Copa: #temponojogo
Qualidade do ar piora no Sudeste
terça-feira, 13 de maio de 2014







Pessoas que sofrem de asma, bronquites, rinites e outros problemas respiratórios crônicos costumam ter mais crises no outono e inverno. O ar fica mais poluído.  Saiba porque a qualidade do ar na Região Sudeste vai piorar nos próximos dias.
Confira as explicações da meteorologista Josélia Pegorim

FONTE:http://www.climatempo.com.br/destaques/tag/falta-de-chuva/ Acesso em 23/07/2014



ENTREVISTA COM O PROFº Marcelo El Khouri Buzato.

"O professor tem que descer do pedestal". Uma das maiores preocupações dos pais modernos é se a internet vai prejudicar o aprendizado dos jovens. Para o professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e doutor em em Lingüística Aplicada, Marcelo El Khouri Buzato, o medo é infundado. A informação disponível na web pode e deve ser transformada em conhecimento, a exemplo do que acontece com os livros. Ele explica que negar o potencial positivo das novas tecnologias pode gerar um novo tipo de analfabetismo. Buzato destaca a importância do papel do educador nesse processo e diz que a hierarquia predominante nas escolas deve ser revista para que professores e alunos sejam parceiros em sala de aula.
Como o senhor define o termo letramento digital?

As discussões em torno dos temas inclusão digital e informática na educação usam uma metáfora chamada alfabetização digital. Ela é baseada na idéia de alfabetização, de que a pessoa analfabeta é incapaz de funcionar minimamente na sociedade, porque não consegue entender, progredir, estudar. A pessoa que não sabe usar o computador também é uma espécie de analfabeto. E saber ler e escrever é muito mais do que um código. Muita gente que passou pela sala de aula sabe mapear um poema, assinar o nome, copiar um texto, mas quando essas pessoas são chamadas a agir socialmente, através de um texto, não conseguem. Letramento é esse salto quantitativo. É um conjunto de práticas sociais que permitem a construção de sentido, nas quais os recursos digitais têm um papel importante.

Como isso acontece na prática?

A gente não tem que separar o que é digital do que não é digital. Quando eu compro um gibi na banca sei que para ser produzido ele passou por uma série de etapas digitais. Por outro lado, se o menino que compra o gibi se relaciona com o computador, a atitude dele e a maneira de ler vai ser diferente. Ele carrega uma prática social para outra. Por exemplo, uma pessoa que é analfabeta mas vive num ambiente culto tende a ter uma fala modificada, de tal forma que ela parece mais letrada. Dizemos que numa sociedade letrada, todo mundo acaba sendo letrado, mesmo quem não é alfabetizado. O mesmo acontece com o digital. Um jovem que assiste MTV vai observar que as vinhetas lembram um site. O formato da TV também é muito instantâneo, parecido com as práticas da web. Até quem não tem computador em casa se inclui nessa nova cultura, por meio da televisão ou dos relacionamentos.

Há quem acredite que o jovem tende a substituir a leitura de livros pela internet. O senhor concorda?
Primeiro temos que pensar o que é leitura, o que é escrita. As pessoas olham para o que está acontecendo agora na internet e para as atitudes do jovem com a visão do mundo antigo. Quando você vê um menino conversando no MSN, lingüisticamente não é possível distinguir aquilo como fala ou texto. O que temos nesse momento é um processo de hibridização, uma mistura. É possível ver isso em vários níveis. Na internet há artigos científicos escritos da mesma forma que no papel. Esses textos estão lá, convivendo com blogs, com MSN, Orkut, tudo misturado. Mas quando falo em hibridização, me refiro a essa linguagem que o jovem usa, que não podemos dizer se é oral ou escrita. Por outro lado, as pessoas estão lendo cada vez mais. Antes era uma dificuldade encontrar um livro específico. Hoje, tem gente que lê blogs o dia inteiro. As pessoas lêem mais, ler tem um sentido muito amplo. Quando um menino posta um vídeo no You Tube ou vai procurar um vídeo para relacionar com alguma questão da vida dele, ele está fazendo uma leitura. O conceito de ler e escrever também está em evolução.

Pesquisas já mostraram que ter computador na escola não melhora a qualidade do ensino. Por que isso acontece?

De que adianta ter computador na escola, se a professora chega na sala de aula, liga o computador, abre um arquivo de Word e passa um ditado? Essencialmente, a qualidade do ensino não melhorou em nada. Vamos imaginar que esse aluno conhece o computador, utiliza Orkut e MSN. Ele começa a ver que o professor e a escola simplesmente não são significativos. A escola não o prepara bem para o tipo de práticas sociais que o interessam. Nesse caso, ter o computador pode até piorar a qualidade do ensino. Além disso, se a escola está inserida numa comunidade onde as famílias são letradas, todos têm o hábito da leitura e os alunos têm horários para estudar em casa, a produtividade vai melhorar. Mas se a escola está numa comunidade onde a família não tem contato com a prática educativa, o fato de ter um computador na escola não vai representar melhoria no ensino.

Como deve ser a postura do professor, visto que o conhecimento dele sobre os recursos digitais, muitas vezes, é menor do que o do estudante?

Esse é o grande desafio. O professor tem que descer do pedestal e entender que vai lidar com uma coisa que ele não domina. Mas ainda é comum escutar frases do tipo: "eu vou passar um conteúdo para você" ou "as pessoas não estão assimilando ..." É como se o professor tivesse um conhecimento e esse conhecimento fosse estático. Ele age como se fosse uma torneira e o aluno um recipiente onde deve ser despejado o conhecimento. Professor, aluno e computador, juntos, deveriam promover práticas de letramento que fossem satisfatórias. Claro que para isso é preciso haver uma capacitação mínima. Em geral, a desculpa é que o professor não é capacitado, mas, muitas vezes, isso não é verdade. O professor está cansado de usar o computador em casa, acessar o MSN e o Orkut, passar e-mail. O problema é que ele só se sente valorizado e respeitado quando é a torneira e o menino um recipiente. O menino também já aprendeu a esperar o mesmo. O importante é que os dois sejam parceiros, entrem na internet para construir um conhecimento que é novo e para contratar discursos diferentes sobre o mesmo tema. O estudante não tem essa mentalidade de que o professor pode ser um parceiro e, de fato, não o respeita como tal.

Como essa parceria pode acontecer?

O professor não deve apenas reproduzir o conteúdo e o aluno não deve se importar unicamente com a nota. Mas também tem um paradoxo: o professor está numa instituição, num lugar de poder. Ele não precisa abrir mão do poder, mas aprender a operar esse poder de outra maneira. Veja um professor de doutorado. É impossível para ele entender de um assunto tão profundamente quanto as pessoas que ele está orientando. Mas o papel dele é dialogar, desafiar, orientar, aprender junto e nem por isso ele deixa de ser um professor. O perfil de aluno também muda. O estudante de doutorado não é como um adolescente que vai para a escola achando que o local é uma prisão, que o educador não sabe o que dizer ou não tem nada de interessante para falar. Essa atitude, do próprio aluno, é completamente errada.

Então, o professor pode aprender com o aluno?

Se o aluno quiser achar uma pesquisa com letramento digital, ele acha num minuto. Já o professor, muitas vezes, não entende o que é Google ou palavra-chave. Porém, uma vez que o estudante acha catorze textos sobre letramento digital, ele se pergunta o que esse conceito quer dizer, de onde veio, em qual fonte confiar, qual a importância que ele tem para sua vida. Esse conhecimento o professor tem. E que o aluno ensine o professor a chegar ao Google, com respeito.

É possível falar em democratização do acesso à informática?

Não existe uma barreira de gerações ou o mito de que as crianças nascem com o computador no DNA. Há, no entanto, uma diferença de interesses. Por exemplo, minha mãe tem 75 anos. Ela tem um filho programador, computador em casa e outro filho que fez pesquisa e trabalha com isso. Mas ela é incapaz de abrir um e-mail, porque isso não entra em nenhuma necessidade prática do cotidiano dela. Quando minha filha nasceu ela já me conheceu passando e-mail, utilizando o home banking e outros recursos digitais. Ela participou dessas práticas. Primeiro observando e perguntando, e aos poucos foi introduzida nessa nova cultura, de forma muito natural.

A tecnologia é tão nova nova para ela quanto o restante das coisas que ela está aprendendo ...

Exatamente, ela não faz essa distinção. Mas isso não significa que o mundo fora disso é descartável. Por exemplo, programadores do mais alto nível procuram livros quando querem aprender. Eles lêem da forma mais tradicional possível, depois procuram a internet, participam de fóruns de informática e tiram as dúvidas. A relação entre o antigo e o novo tem que ser de troca e colaboração. Não de subordinação e competição, como acontece hoje.

A linguagem utilizada na internet vai interferir na Língua Portuguesa, na sua opinião?

A linguagem se adapta à tecnologia. Os termos usados durante uma conversa por telefone não são os mesmos usados numa carta ou pessoalmente. Muito do que acontece na internet, só acontece porque é na internet. Mas há alguma interatividade. Quando falamos com alguém oralmente, utilizamos elementos da escrita. No rádio é comum ouvir que o governador disse, abre aspas... Isso pode acontecer com a internet. Mas não há necessidade para gritaria. A TV a cabo, por exemplo, tem uma sessão de filmes em que a legenda está em linguagem de internet, também há outdors voltados para o jovem com termos usados na web. Nesse sentido, já houve uma mudança. Mas pensar em alterações na gramática, no dicionário, no processo de escolarização, na imprensa e nos documentos oficiais é meio bobo. Até isso acontecer, historicamente, a tecnologia não seria essa, seria outra. O mouse, por exemplo, está desaparecendo com as novas tecnologias de toque. Quem sabe se o teclado vai existir nos próximos dez anos?

Como o professor pode ajudar o aluno a utilizar corretamente a linguagem de internet e as regras gramaticais?

Às vezes, nas redações escolares, as crianças trocam a palavra bom por "baum", termo usado na web. Há quem diga que as pessoas já não sabem ler e escrever e que a internet está acabando com a pouca ortografia que o professor conseguiu ensinar. Isso é uma maneira de olhar. Outra forma de olhar é a seguinte: A criança não é nativa desse novo mundo? Para ela isso é mais ou menos como dizer mandioca ou aipim. Na sua ingenuidade, ela acha que a professora vai entender da mesma forma. A escola precisa saber como lidar com isso, sem massacrar a criança. Mas não adianta esperar que seja um conto de fadas, haverá conflitos de poder.

Saiba mais sobre Marcelo Buzato
Currículo. Marcelo El Khouri Buzato é doutor em Lingüística Aplicada e professor do Departamento de Lingüística Aplicada da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Ele coordena o projeto Práticas Fronteiriças na Inclusão Digital

Trabalhos. Ele é autor de vários trabalhos, entre eles "Letramentos Multimodais Críticos: contornos e possibilidade" - Revista Crop (2006); "Inclusão Digital como Invenção do Quotidiano: um estudo de caso" - Revista Brasileira de Educação (2008); e "Letramento e Inclusão: do Estado-nação à era das TIC" - Revista DELTA, 2009.
FONTE:http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2012/03/noticias/especiais/guia_da_nova_ortografia/2012/1132087-entrevista--Acesso em 23?07?2014

A LÓGICA GLOBAL



Pesquisador da Universidade Autônoma de Barcelona, Antoni Verger analisa como a globalização está impactando a educação ao redor do mundo e os atores que influenciam a agenda educacional mundial


Juliana Holanda
Colaborou Marina Kuzuyabu


A influência exercida pelo setor privado e pelas or­ga­nizações internacio­nais nas políticas educacionais é um dos principais temas de estudo de Antoni Verger, pesquisador da Universidade Autônoma de Barcelona (UAB) que, em março, esteve no Brasil para participar do II Seminário Regional sobre a Privatização da Educação, realizado pela Campanha Latino-Americana pelo Direito à Educação (Clade). Ph.D. em Sociologia, Verger explora como tais instituições estão moldando ou tentando moldar a agenda educacional ao redor do mundo, e os impactos das políticas globais criadas a partir dessas influências.
Na entrevista a seguir, Verger explica como, direta ou indiretamente, esses organismos tentam impor aos governos mudanças em seus sistemas educacionais sob o argumento de que melhorarão o acesso da população à educação e de que tornarão o setor mais eficiente e desburocratizado, movimento percebido principalmente nos países em desenvolvimento. Mas o pesquisador alerta: as nações ricas não estão imunes a esse processo, principalmente quando contam com a presença de instituições de prestígio, como a Fundação Bill e Melinda Gates.
Uma das conclusões de seu estudo é que a globalização está afetando drasticamente o cenário das políticas educacionais ao redor do mundo. O que estamos testemunhando hoje em dia?
A globalização afeta a educação de muitas maneiras e por razões de naturezas diversas. Sobre isso, podemos mencionar desde a revitalização do papel desempenhado pelas organizações internacionais nas políticas educacionais – papel tradicionalmente reservado para os governos nacionais ou locais – até os avanços tecnológicos que têm permitido a disseminação de formas de educação transfronteiriças, como os Moocs [Massive Online Open Courses, sigla em inglês para cursos online massivos e abertos]. No entanto, os efeitos mais significativos da globalização têm uma natureza bastante indireta. Refiro-me a todas as mudanças sociais e econômicas trazidas por esse processo, como o crescimento das desigualdades sociais ou a aceleração da dinâmica da competitividade econômica entre os países. São mudanças importantes que transformam significativamente as prioridades educacionais dos governos, bem como o ambiente socioeconômico onde os agentes educacionais atuam. E não é só isso. A globalização gera novos desafios para os sistemas educacionais e altera a capacidade dos Estados e dos organismos de segurança social de responder a esses problemas por meio de políticas educativas. Por exemplo, no contexto de uma economia globalizada, muitos governos têm dificuldade para responder diretamente às novas demandas educacionais, o que facilita ao setor privado assumir um papel maior na prestação e no financiamento da educação.
Quais organizações internacionais e políticas estão moldando a agenda educacional e disseminando práticas educativas globais?
Sobre esta questão é inevitável começar pelo famoso Pisa [Programa Internacional de Avaliação de Estudantes] da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico], que avalia e compara as competências adquiridas por alunos de 15 anos em uma ampla gama de países. Esse relatório exerce nos governos uma pressão sutil, mas ao mesmo tempo muito eficaz, para que modifiquem seus sistemas educacionais. Ele, inclusive, tem gerado modelos de referência, como o da Finlândia, que muitos governos têm buscado imitar. A própria OCDE, por meio de periódicos como o Pisa em Foco, também recomenda aos países quais práticas e políticas podem levar ao sucesso educativo tomando como base os resultados da prova. Os países que levam mais a sério os desafios deste relatório têm tentado melhorar a sua educação por meio da equidade. Em contrapartida, aqueles que procuram resultados mais imediatos se limitam a intensificar a carga curricular nas áreas de conhecimento avaliadas pelo Pisa. Também cabe mencionar, principalmente nos países dependentes financeiramente, a grande influência exercida pelas instituições financeiras internacionais e pelos bancos de desenvolvimento em função da capacidade deles de condicionar a concessão de crédito. Ainda sobre esta questão, é importante referir novamente os efeitos indiretos da globalização e, em particular, as organizações internacionais. Por exemplo, em países europeus, especialmente nos países do sul da Europa, as políticas macroeconômicas e a austeridade impostas pela União Europeia – e pelo FMI – tiveram um efeito mais significativo sobre os sistemas de ensino dos países-membros que a própria “agenda educacional europeia”. Essas políticas de austeridade impuseram cortes orçamentários muito graves na educação e, claramente, limitaram a margem de ação política dos governos nesta área.
Quais fatores motivam os governos a adotar novas políticas?
Para responder a esta pergunta é melhor partir de um exemplo concreto como a privatização da educação, uma política que ocupa, sem dúvida, uma posição central na agenda global da educação. Mas, na realidade, não é possível identificar um único padrão que explique por que os países importam ou adotam políticas educacionais de privatização em escala global. As razões que impulsionam os governos variam muito.

Desde os anos 80, com o surgimento do neoliberalimo, a privatização da educação tem tido grande aceitação entre os governos conservadores e liberais, que acreditam que o setor privado é inerentemente superior ao público na gestão de todos os tipos de serviços, incluindo a educação. No entanto, nos últimos anos, estamos vendo a privatização avançar também em países com uma tradição social-democrata, onde os governos adotam medidas de privatização educacional não porque eles achem que o setor privado é melhor do que o público, mas porque eles pensam que a privatização pode ser um bom caminho para a desburocratização dos sistemas de segurança social e para a promoção de oferta educativa mais diversificada. Em países de baixa renda, por outro lado, a privatização avança sob lógicas muito diversas. Nas últimas décadas, muitos têm recebido pressões internas e externas para expandir a educação, o que, a priori, é muito positivo. O problema surge quando, diante de restrições financeiras, os gestores pensam que a única forma de expandir o acesso à educação é por meio do setor privado. Sob uma lógica semelhante, a privatização também avançou nos países mais desenvolvidos em profunda crise econômica. Também acrescentaria que em países europeus com uma presença significativa de escolas religiosas, como Bélgica, Holanda, Espanha e muitos países da América Latina, as políticas de terceirização do setor privado são comuns. Estas políticas de “aliança” com o setor de ensino privado, principalmente o religioso, são rea­lizadas por uma série de razões, entre elas para conferir eficiência ao setor, para garantir a liberdade na oferta de ensino para a população e para responder a um lobby que costumava ser muito poderoso, como o da Igreja Católica ou Protestante. Finalmente, outra razão para o avanço da privatização é a existência de uma série de organismos internacionais e consultorias influentes que, como mencionei acima, estão promovendo de forma entusiástica tais políticas e tentando convencer os governos de seus potenciais benefícios. No entanto, vale dizer que a privatização geralmente é promovida por razões ideológicas, já que não há evidências acadêmicas suficientes para justificar a política a favor da privatização.
Quais são as principais diferenças desse processo nos países desenvolvidos e nos países em desenvolvimento?
Hoje em dia estão muito diluídas as diferenças na forma como operam os mecanismos da globalização. O exemplo que acabei de colocar sobre o sul da Europa – sobre as condicionalidades e imposições das organizações internacionais – mostra isso. Outros exemplos podem ser extraídos das fundações filantrópicas que atuam não só em países pobres, mas também em países ricos. Nos Estados Unidos, a Fundação Bill e Melinda Gates tem uma grande capacidade de influenciar a agenda educacional do governo federal e de muitos de seus membros e, entre outras coisas, está conseguindo promover eficazmente o modelo das escolas charter. Apesar disso, os países de baixa renda, que continuam dependentes de financiamento externo, são sim mais vulneráveis ​​aos critérios e prioridades estabelecidos pelos países ricos e organizações doadoras. Em muitos países onde houve uma descentralização da educação, sem garantia de transferência de competências para o nível local, se abriu um grande mercado para as consultorias internacionais, como a Pearson ou a Cambridge Education, que vendem pacotes curriculares e de reformas educativas com os quais prometem resolver muitos problemas educacionais. Esse mercado de consultoria internacional não prospera, pelo menos com tanto êxito, nos países mais ricos, pois eles contam com uma maior capacidade técnica nos governos regionais e locais para resolver certos problemas sem a necessidade de recorrer a intermediários externos.
Quais são os impactos dessas políticas na prática educacional?
Muitos estudos sobre a relação entre globalização e educação, especialmente aqueles com uma visão mais antropológica, mostram que a adoção formal de políticas globais pelos governos nem sempre se traduz em mudanças reais nas práticas educativas aplicadas em escolas ou na sala de aula. Outros estudiosos da globalização educacional, como Gita Steiner-Khamsi e seus colegas do Teachers College [Faculdade de Educação da Universidade de Columbia], têm mostrado que muitos governos podem estar adotando políticas educacionais globais para aderir às exigências das organizações internacionais a fim de legitimar suas políticas ou, especialmente no caso dos países em desenvolvimento, para obter financiamento externo. Mas, uma vez alcançados os recursos, os governos continuam­ com suas práticas habituais. Essa visão é muito interessante e relevante, pois, de fato, os sistemas educacionais formam redes de agentes, instituições e interesses muito amplos e complexos de tal forma que tendem a ser resistentes a mudanças bruscas ou às constantes demandas por reforma, tanto externa como interna, que recebem. No entanto, não podemos subestimar o fato de que muitas organizações internacionais têm sido muito eficazes tanto em alterar as prioridades e os objetivos educacionais de muitos governos como em divulgar soluções e políticas educacionais.
Há algum efeito positivo das políticas educacionais? Elas podem melhorar o acesso global à educação?
É claro que o simples fato de que há cada vez mais países procurando melhorar a educação a partir de boas práticas internacionais é positivo em si – desde que essa melhoria não esteja relacionada exclusivamente com os resultados dos testes padronizados. Além disso, há agendas educacionais internacionais, como a Educação para Todos, lançada no Congresso Mundial de Educação, realizado em Jomtien (Tailândia), em 1990, que tiveram e têm impactos muito positivos no campo da educação para o desenvolvimento. Agendas como essas se tornaram aliadas de movimentos e grupos sociais que defendem o direito universal à educação e possibilitaram que muitos governos de países em desenvolvimento e agências internacionais de desenvolvimento concentrassem seus esforços para viabilizar e ampliar o acesso de crianças e jovens a uma educação de qualidade.
Você cita em seus textos um estudo, feito por três pesquisadores, sobre transferência condicionada de renda no Brasil. Poderia dar mais detalhes ?
Conheço bem o trabalho de Bonal, Tarabini e Rambla, já que fizemos parte do mesmo grupo de pesquisa, o GEPS (Globalização, Educação e Política Social). O mecanismo estudado por eles é um bom exemplo de política que passou a integrar fortemente a agenda global e, sobretudo, um grande exemplo de como uma política global pode se recontextualizar e ter impactos distintos em diferentes territórios. Eles apontam que, no Brasil, o mesmo programa de transferência de renda condicionada, o Bolsa Escola, foi adotado de forma diferente pelos governos locais. Especificamente sobre isso, eles mostraram que em função de alguns aspectos, como a intensidade da transferência monetária ou o nível de componentes educacionais incluído no projeto final, a Bolsa Escola teve efeitos sociais e educativos muito variados.


Fonte:http://revistaeducacao.uol.com.br/index.asp  acesso em 23/07/2014 04:07h/min

18 de julho de 2014

MESTRADO EM DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA E CULTURAL (IEL/LABJOR - Unicamp) PROCESSO SELETIVO 2014

MESTRADO EM DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA E CULTURAL

Leia atentamente todas as informações que constam no Edital.
CALENDÁRIO
ATENÇÃO AOS PRAZOS
1ª FASE - INSCRIÇÕES: de 01 a 24 de agosto de 2014.
DIVULGAÇÃO DA LISTA DE INSCRIÇÕES HOMOLOGADAS: 17 de setembro.
DIVULGAÇÃO DOS APROVADOS NA 1ª FASE: 13 de outubro.
DIVULGAÇÃO DAS DATAS E LOCAIS DE REALIZAÇÃO DA SEGUNDA FASE: até 13 de outubro.
2ª FASE - REALIZAÇÃO DA PROVA DE INGLÊS E ENTREVISTAS: 14 a 24 de outubro.
DIVULGAÇÃO DO RESULTADO DA CLASSIFICAÇÃO FINAL: a partir de 31 de outubro.
OBS: eventuais alterações no calendário serão informadas pelos sites da pós-graduação do IEL e Labjor.
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA INSCRIÇÃO
1. Formulário de inscrição preenchido. Utilize o navegador Mozilla Firefox;
2. Projeto de pesquisa preliminar – (ver critérios de avaliação);
3. Currículo ;
4. Cópia do histórico escolar ;
5. Cópia do certificado de conclusão do curso de graduação e/ou pós-graduação, no caso de alunos concluintes, apresentar carta em que declara estar no último semestre de curso;
6. CD contendo projeto, currículo e histórico escolar;
OBS: Os cinco primeiros documentos são obrigatórios para todos os inscritos.
ORGANIZAÇÃO DOS DOCUMENTOS
  • Preencha o formulário de inscrição online. Imprima e assine duas vias do formulário.
  • Faça 2 cópias impressas de todos os documentos listados acima.
  • Faça 1 cópia em formato digital (CD) do projeto, currículo e histórico escolar.
  • Os documentos devem ser organizados em dois envelopes. Cada envelope deverá conter um exemplar (impresso e digital) de cada um dos documentos exigidos.
  • No exterior de cada um dos envelopes deve constar uma relação dos documentos incluídos;
  • Os dois envelopes devem ser colocados dentro de um envelope maior, endereçado ao Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor).
OBS: O material entregue não será devolvido.
ENTREGA DOS DOCUMENTOS
  • A entrega dos documentos pode ser feita das 9 às 17 horas na Secretaria do Labjor de segunda a sexta-feira.
  • pelo Correio.
Endereço
LABJOR/NUDECRI/UNICAMP
Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo
Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade
Universidade Estadual de Campinas
Concurso de Seleção (Mestrado)
Rua Seis de Agosto, 50 - Reitoria V, 3º piso
CEP 13083-873 Campinas - SP - Brasil
ATENÇÃO
  • Somente serão aceitas as inscrições que tiverem sido entregues ou postadas até 24 de agosto de 2014.
  • Inscrições incompletas, ou que não atenderem às especificações do edital, não serão homologadas, não cabendo recurso.
DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS
Os resultados de todas as etapas do processo seletivo para mestrado em divulgação científica e cultural serão afixados na secretaria do Labjor e apresentados na página da pós-graduação do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) (www.iel.unicamp.br) e do Labjor (www.labjor.unicamp.br), no menor prazo possível.
OBS: Não haverá comunicação pessoal aos candidatos dos resultados parciais e finais do processo de seleção, portanto recomenda-se fortemente aos candidatos consultarem os locais acima especificados para obter informações sobre o andamento do processo.
PROCESSO SELETIVO
O processo de seleção será realizado em duas etapas:
  • Análise dos documentos (formulário de inscrição, histórico, currículo e projeto) por uma comissão de docentes;
  • Prova escrita de língua inglesa e entrevista com docentes do programa;

Serão aceitos no programa os candidatos que participarem e forem aprovados na primeira e segunda fase do processo seletivo, levando-se em conta a disponibilidade de orientação por parte dos docentes do programa. A lista definitiva dos candidatos aprovados é elaborada segundo critério classificatório. A seleção final dependerá do número de vagas disponíveis a cada ano.
ATENÇÃO
  • Não há possibilidade de revisão de prova.
  • A aprovação do candidato no processo de seleção não implicará a obtenção de bolsa.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
O caráter geral da avaliação do projeto de pesquisa preliminar será julgar a capacidade de formular questões relativas à divulgação científica e cultural, e de refletir sobre uma questão específica, dentre as áreas cobertas pelo programa.
O projeto não deve ultrapassar dez páginas de texto, incluída bibliografia (não serão contabilizados anexos e capa). Deve ser individual e revelar uma reflexão preliminar do candidato sobre uma questão de seu interesse relacionada à área de pesquisa em que pretende desenvolver sua dissertação.
A avaliação do projeto preliminar consistirá em julgar a capacidade de propor ou formular um projeto de pesquisa consistente com o programa; descrever, analisar e interpretar fatos relevantes da questão da divulgação científica e cultural; ser capaz de realizar uma reflexão crítica sobre as principais realizações das ciências, tecnologias, artes e culturas na sociedade, argumentar a favor da análise proposta (e/ou contra outras). O projeto preliminar não precisa ser inédito nem definitivo, mas deve ser de autoria exclusiva do candidato.
PROJETO DE PESQUISA
Siga as orientações e padrões abaixo para a elaboração do projeto de pesquisa.
O projeto de pesquisa preliminar deve contemplar os seguintes tópicos, sem prejuízo de relativa autonomia de sua redação:
  • Título conciso;
  • Resumo (entre 10 e 15 linhas);
  • Introdução bibliográfica que permita situar o problema abordado;
  • Objetivos e justificativas do trabalho proposto;
  • Proposta de desenvolvimento da pesquisa (procedimentos de pesquisa, análise, resultados esperados e prazos de execução);
  • Bibliografia.
Para a apresentação dos projetos, os candidatos devem utilizar o seguinte padrão:
Editor de texto Word ou semelhante.
Times New Roman, Corpo 12
Espaçamento 1.5
Margens: Superior e Inferior: 2,5 cm
Esquerda e Direita: 3,0 cm
Página A4
OBS: Projetos que não estiverem dentro das orientações especificadas e padrões estabelecidos não serão avaliados
HISTÓRICO ESCOLAR
O candidato deverá apresentar cópia do histórico escolar de graduação completo, com os nomes das disciplinas por extenso, e do qual constem eventuais reprovações ou trancamentos de matrícula do candidato, emitido como documento oficial (com carimbo e assinatura ou com código de autenticidade). O histórico escolar deve conter os critérios de aprovação (nota mínima) ou alternativamente declaração da Universidade informando quais são os critérios. Em caso de mais de uma graduação e/ou pós-graduação, solicita-se a apresentação do histórico escolar de todos os cursos realizados, para que os títulos constem da avaliação do currículo.
CURRÍCULO
O currículo da Plataforma Lattes, do CNPq, não é obrigatório para a inscrição no Mestrado do Labjor/Unicamp. Os candidatos podem, porém, encaminhá-lo, se assim o desejarem, junto com a Súmula Curricular, conforme orientação abaixo:
a. Formação: Apresentar um pequeno histórico informando idade, local de nascimento, cidade onde reside atualmente, curso/s de graduação e especialização já feitos, se for o caso, instituição e datas de conclusão de cada um deles.
b. Atividades acadêmicas, científicas e artísticas: Informar se fez algum trabalho de conclusão de curso de graduação ou de iniciação científica e a participação em projetos de pesquisa e extensão. Descrever as atividades científicas, artísticas e culturais já desenvolvidas: bolsas, publicações, reuniões científicas, organizações de eventos, premiações, estágios realizados no exterior, exposições, produções audiovisuais etc.
c. Atividades Profissionais: Descrever as principais atividades profissionais exercidas nos últimos cinco anos com os nomes das instituições onde trabalhou ou estagiou. Destacar as atividades relacionadas à área de Divulgação Científica e Cultural;
d. Interesse pela área de Divulgação Científica e Cultural: Explicar o interesse pela área de Divulgação Científica e Cultural, justificando a escolha do Programa de Pós-Graduação em Divulgação Científica e Cultural;
PROFICIÊNCIA EM LÍNGUA ESTRANGEIRA (LE)
A admissão no curso MDCC tem como exigência a aprovação em exame de compreensão de leitura em inglês como língua estrangeira. Será permitido o uso de dicionário durante a prova.
PROFICIÊNCIA EM PORTUGUÊS
Alunos estrangeiros, não falantes nativos de português, deverão demonstrar capacitação em português escrito e oral, submetendo-se a uma avaliação, durante o processo de seleção.
CANDIDATOS
Podem submeter-se ao processo seletivo ao Curso de Pós-Graduação de Mestrado em Divulgação Científica e Cultural (MDCC), candidatos graduados em curso superior reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), não importando a área na qual obtiveram seu diploma.

Para mais detalhes sobre o processo seletivo acesse o link <http://www.labjor.unicamp.br/cursos/informacoes_mest.htm>

"A força e o poder da mente humana"

Atualmente vivemos num mundo tão imediatista que as pessoas não valorizam mais as pequenas coisas da vida, e por conseguinte esquecem de deixar agendado no dia a dia um espaço livre somente para elas próprias, trocando momentos que seriam de grande sensação de paz, por outros que as deixarão fadadas ao cansaço físico ao estresse, ao complexo de incapacidade e outros tantos problemas de consciência.

Tal fato tem sido motivo de grande número de doenças neurológicas, físicas, entre outras, em muitos profissionais super gabaritados e que poderiam estar atuando no mundo dos negócios e sociedade.
No entanto se encontram travadas em seu próprio mundo e a merce da sorte de encontrar alguém que simplesmente que as ouçam ou  até mesmo para dizer uma mensagem positiva.

É primordial que façamos uma reflexão do que foi o nosso dia antes de ir para cama dormir, rever prioridades, reformular a agenda, se tiver que desmarcar um compromisso urgente para conseguir lugar para dedicar-se a você mesmo(a), faça-o, pois "nada nesse mundo pode ser mais importante que você".

Quanto ao dia de amanhã o que tiver que acontecer, acontecerá e nem sempre você poderá impedir que alguma coisa aconteça, pois as coisas não giram ao nosso redor.... e certamente se você não o fez é porque concedeu espaço e chances para outra pessoa ocupar àquele lugar e acredite sempre que tudo que é seu chegara ás suas mãos na hora e momento exato porque nem sempre o que sabemos, ou o conhecimento que temos vem à tona quando dele mais precisamos.

Contudo é necessário absorver em sua mente os seus sonhos e desejos, cuidando sempre do coração, corpo, alma e espírito, pois se esses estiverem em paz e harmonia com o universo, tenho certeza que o próprio universo conspirará a seu favor, e nada nem ninguém poderá impedir o seu sucesso e as realizações de seus sonhos mais ínfimos.

Portanto é preciso acreditar no poder que temos guardado dentro de nossa mente e saber como usar isso a nosso favor mantendo uma conexão constante com o resto do nosso corpo para que possamos de fato ocupar os lugares que mais ansiamos nesse mundo e sermos pessoas de sucesso, basta querer!!!

Por: Zilda Guerrero


16 de julho de 2014

ITÁLIA! VERONA, CIDADE DE ROMEU E JULIETA

Língua Brasileira de Sinais - Libras,

Resolução SE - 38, de 19-6-2009
 Dispõe sobre a admissão de docentes com qualificação na Língua Brasileira de Sinais - Libras, nas escolas da rede estadual de ensino
 O Secretário da Educação, à vista das disposições da Lei nº 10.098/2000, da Lei nº 10.436/2002, do Decreto Federal nº 5.626/2005 e considerando a necessidade de se garantir aos alunos surdos ou com deficiência auditiva, o acesso às informações e aos conhecimentos curriculares dos ensinos fundamental e médio, resolve:
Artigo 1º - As unidades escolares da rede estadual de ensino incluirão em seu quadro funcional docentes que apresentem qualificação e proficiência na Língua Brasileira de Sinais - Libras, quando tiverem alunos surdos ou com deficiência auditiva, que não se comunicam oralmente, matriculados em salas de aula comuns do ensino regular.
§ 1º - Os docentes a que se refere o caput deste artigo atuarão na condição de interlocutor dos professores e dos alunos, nas classes e/ou nas séries do ensino fundamental e médio, inclusive da educação de jovens e adultos (EJA).
§ 2º - A admissão do docente interlocutor da LIBRAS/Língua Portuguesa assegurará, aos alunos surdos ou com deficiência auditiva, a comunicação interativa professor-aluno no desenvolvimento das aulas, possibilitando o entendimento e o acesso à informação, às atividades e aos conteúdos curriculares, no processo de ensino e aprendizagem.
Artigo 2º - O docente interlocutor cumprirá o número de horas semanais correspondente à carga horária da classe ou da série em que iráatuar, no desenvolvimento de cada uma das aulas diárias, inclusive das de Educação Física, mesmo quando ministradas no contraturno de funcionamento da classe/série atendida.
§ 1º - A atribuição da carga horária a que se refere o caput observará a ordem de classificação dos docentes e candidatos inscritos e/ou cadastrados para o processo anual de atribuição de classes e aulas, nos termos dos itens 3 e 4 do parágrafo 2º do artigo 15 da Resolução SE-97, de 23 de dezembro de 2008.
§ 2º - Os candidatos devem ser portadores de diploma de licenciatura plena, para atuação nas séries finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, ou de curso de nível médio com habilitação em Magistério, para atuação nas séries iniciais do Ensino Fundamental, e apresentar pelo menos um dos seguintes títulos:
1 - diploma ou certificado de curso de graduação ou de pós-graduação em Letras - Libras;
2 - certificado de proficiência em Libras, expedido pelo MEC;
3 - certificado de conclusão de curso de Libras de, no mínimo, 120 (cento e vinte) horas.
4 - habilitação ou especialização em Deficiência Auditiva / Audiocomunicação com carga horária de LIBRAS
§ 3º - O docente interlocutor será admitido como Professor Educação Básica I - PEB I, a ser remunerado com base no valor fixado na Faixa 1da Escala de Vencimentos - Classe Docentes (EV-CD), no Nível IV, se portador de diploma de licenciatura plena, ou no Nível I, quando portador de diploma de nível médio.
Artigo 3º - Caberá às Diretorias de Ensino, em sua área de jurisdição:
I - identificar, em cada unidade escolar, a demanda de alunos que necessitam do atendimento previsto nesta resolução;
II - racionalizar, antes do início do ano letivo, a demanda regional de alunos, buscando efetivar as matrículas da forma mais adequada ao atendimento dos alunos;
III - promover orientação técnica aos docentes interlocutores, com vistas a definir sua área de atuação, mediante a observância dos preceitos éticos de imparcialidade, frente à autonomia e ao desempenho do professor da classe/série, e à não interferência na atenção e no desenvolvimento da aprendizagem relativamente aos demais alunos;
IV - orientar e esclarecer os gestores e os docentes das unidades escolares sobre a natureza das ações a serem desenvolvidas pelo docente interlocutor, favorecendo condições de aceitação e adequações necessárias à implementação desse atendimento especializado;
V - providenciar, quando necessário em sua região, a qualificação de professores da rede, mediante a realização de cursos de formação continuada em Libras, de no mínimo 120 (cento e vinte) horas, com expedição da certificação correspondente, promovidos por instituições credenciadas pela Secretaria da Educação.
Artigo 4º - Caberá à Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas, conjuntamente com as Coordenadorias de Ensino:
I - homologar a quantidade e o atendimento dos alunos, de que trata esta resolução, a serem atendidos por Diretoria de Ensino, observadasas quantidades de alunos matriculados em classes/séries comuns, sem descaracterizar atendimento ao preceito da inclusão;
II - expedir normas de procedimento e diretrizes didáticopedagógicas para subsidiar as Diretorias de Ensino na realização das orientações técnicas aos docentes interlocutores, bem como nos esclarecimentos aos gestores e docentes das unidades escolares;
III - autorizar e credenciar instituições para a realização de cursos de Libras nas Diretorias de Ensino;
IV - decidir sobre situações atípicas que possam se verificar e/ou solucionar casos omissos.
Artigo 5º - No corrente ano, visando a atender às respectivas demandas, as Diretorias de Ensino poderão reabrir período de cadastramento, a qualquer tempo, se necessário, a fim de abranger candidatos qualificados para o exercício da função de docente interlocutor.
Artigo 6º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
(Republicado por ter saído com incorreção)

Notas:
Lei nº 10.098/00, à pág. 45 do vol. 27;
Lei nº 10.436/02, à pág. 47 do vol. 29;
Res. SE nº 97/08;
Decreto Federal nº 5.626/05;
Parágrafo 3º do artigo 2º revogado pela Res. SE nº 75/13.

FONTE: http://www.udemo.org.br/Leis/legislacao_06_09.htm