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29 de agosto de 2014

They are replacing the cyber cafes where many people had used for surfing the Net.
















Myanmar is now accustomed to mobile phones, with shops selling them everywhere. They are replacing the cyber cafes where many people had used for surfing the Net





Even children use mobile phones before they are old enough to attend school. As a result, we need to assess the connection between education and technology.
In developing countries, there are challenges to establish education in rural and remote areas. Many expect to rely on technology to meet these challenges and assume that the use of mobile phones will give the education sector a boost.
Government found that using mobile teaching systems in Philippines, Mongolia, Thailand, India and Bangladesh produced promising results.
But according to a recent study by Japanese government, children who spend more than four hours a day on a mobile phone are score less on exams than children whose use of mobile phones has been restricted to 30 minutes per day. Among the nearly one-in-nine 14- and 15-year-olds who use their handheld device for at least four hours a day, grade scores fall an average 14 percentage points across all subjects.
The deficit rises to more than 18 points in mathematics, according to the survey conducted by Japan’s Ministry of Education.
Almost half of the students in the survey answered that they spend over one hour daily using a mobile phone. One-fourth of the students who took part in the survey did not have a mobile phone. The use of smart phones is prevalent among students 11 years old and up, with 54 per cent of those in their final year of elementary school owning phones.
Fifteen per cent of them spend at least one hour daily on their mobile phones, according to the survey. One alarming effect of this attraction to mobile phones is that students are ignoring school lessons, the study found. Kazuo Takeuchi, who has studied the way youngsters use mobiles, said that children with the devices tend to lack confidence in their academic ability, and urged parents to set limits on their usage.
Although it is assumed that Japan is a developed country and the results will be different for developing countries, we need to consider the timely and untimely use of devices that can be beneficial. Moreover, we should recognise the difference between addiction to a device and normal desire for it. Daily Eleven urges parents to place limits on mobile phone use by their children – they are too young to understand the impact of overuse.

FONTE:http://elevenmyanmar.com/index.php?option=com_content&view=article&id=7353%3Amobile-phones-may-have-limited-use-in-education&catid=57&Itemid=406    acesso em 29-08-2014


A Construção Histórica da Ideia de Infância no Brasil - Parte 1

ATIVIDADES PARA TRABALHAR COM O LIVRO MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA (Ana Maria Machado)


ATIVIDADES PARA TRABALHAR COM O LIVRO MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA 
(Ana Maria Machado)


PROJETO:DIVERSIDADE CULTURAL
ÁREA DE CONHECIMENTO: Língua Portuguesa
OBJETO DE ESTUDO: Diversidade Étnico-Cultural Brasileira Ensino Fundamental – 1º ao 5º ano 

INTRODUÇÃO: Desenvolvimento do tema da diversidade, não somente com o objetivo de apresentar aos alunos a riqueza da diversidade étnico-cultural brasileira, contribuindo para que as crianças se apropriem de valores como o respeito a si próprias e ao outro, mas também com o objetivo de elevar a auto-estima do aluno negro.  A sugestão é que as atividades sejam desenvolvidas durante um período mínimo de cinco dias, (lembrando que essa sugestão de aulas não poderá ocorrer num dia só) no decorrer dos quais o professor irá:


1. Apresentar a história à classe, contando-a, sem mostrar o livro.

2. Pedir às crianças que deem um título (um nome) à história ouvida, escrevendo na lousa as sugestões apresentadas.

3. Contar que quem escreveu a história foi Ana Maria Machado, uma escritora brasileira que escreve livros para crianças, principalmente. Se o(a) professor(a) já tiver lido para a classe outros livros da autora, relembrar o fato aos alunos, se possível, mostrando-os.

4. Dizer o título do livro: "Menina bonita do laço de fita" e comparar com os nomes apresentados pelos alunos na atividade perguntando a eles se gostaram mais do nome escolhido por eles próprios ou o escolhido pela autora; mostrar às crianças que nem sempre temos a mesma opinião sobre um mesmo fato ou situação e que o importante é que aprendamos a respeitar todas as opiniões; comentar os nomes escolhidos pelos alunos, na medida em que se afastam ou se aproximam do nome original da história.

5. Mostrar a capa do livro aos alunos."Ler" a imagem da capa com eles, fazendo perguntas sobre a ilustração: a cor da pele da menina, do coelho, o cabelo da menina (quem usa cabelo assim? é difícil fazer um penteado como esse? leva muito tempo?). Destacar o olhar apaixonado, pensativo-sonhador do coelho. Pedir aos alunos que mostrem o que mais na ilustração indica que o coelho está apaixonado. Dizer o nome do ilustrador e falar sobre a importância da ilustração na leitura.

6. Ler o livro para os alunos, agora parando em cada página, mostrando as imagens e destacando as palavras e expressões que valorizam a menina, que a retratam como bela: "Era uma vez uma menina linda, linda. Os olhos dela pareciam duas azeitonas, daquelas bem brilhantes. Os cabelos eram enroladinhos e bem negros, feitos fiapos da noite. A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra quando pula na chuva.". Os adjetivos e comparações usados pela autora vão além de aguçar a imaginação infantil (olhos = duas azeitonas daquelas bem brilhantes; cabelos = fiapos da noite; pele = pelo da pantera negra quando pula na chuva); eles evocam uma imagem positiva da menina, valorizando nela aspectos como cabelo e cor de pele, que normalmente são "maquiados", escondidos, quando a personagem é negra. A beleza natural da menina ganha enfeites que reforçam seu encanto, dando a ela ares de personagem de contos de fadas, pois: "Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laço de fita colorida. Ela ficava parecendo uma princesa das Terras da África, ou uma fada do Reino do Luar". Esses dois trechos contribuem para que, ao imaginário infantil a menina seja apresentada como uma bela princesa de contos de fadas, o que é extremamente positivo e eleva a auto-estima da criança, que se identificará com a heroína. Perguntar aos alunos se eles têm uma ideia do porquê do coelho querer ter a cor de pele da menina. Será que ele não está satisfeito com a própria cor? Comentar com as crianças as respostas dadas. 


É importante que o (a) professor (a) destaque que além de muito bonita, essa heroína é também muito esperta e criativa, pois mesmo não sabendo responder às perguntas do coelho, sempre tem uma solução para que ele se torne da cor desejada: cair na tinta preta, tomar muito café, comer muita jabuticaba... 


Antes de ler o trecho que fala da intervenção da mãe no diálogo entre a menina e o coelho, perguntar se alguém lembra como era a mãe da garota. 


Comparar o texto escrito ("uma mulata linda e risonha") e a ilustração da mãe que é a de uma linda moça, moderna, bem vestida e arrumada (enfeitada, pintada, cabelos penteados), o que também contribui para que a classe forme uma imagem estética positiva da mulher negra.

7. Aproveitar a descoberta do coelho ("a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até com os parentes tortos") e perguntar aos alunos com quem eles acham que se parecem. Essa atividade pode desdobrar-se em outras, por exemplo: 
  
a) as crianças podem entrevistar os pais para saberem com quem se parecem e apresentar os resultados da pesquisa oralmente (Por exemplo, dizendo frases como: Minha mãe diz que meus olhos são parecidos com os dela, mas que meus cabelos e minha boca se parecem com os da minha avó.);


b) os alunos podem levar fotografias de parentes (pais, avós, tios, irmãos, por exemplo); atrás de cada foto deve constar o nome da criança que a trouxe; os alunos dividem-se em grupos de quatro. As fotos de cada grupo são empilhadas, com a frente para cima; os alunos tiram a sorte para ver quem começa jogando, o primeiro pega a primeira foto e tenta adivinhar quem a trouxe, observando as semelhanças entre as fotos e os colegas de grupo; se foi ele mesmo quem trouxe a foto, deve embaralhar a pilha, para que a fotografia saia do primeiro lugar; enquanto for acertando, o jogador continuará jogando. Ganhará o jogo quem tiver acertado mais. Ao final, as crianças devem contar aos colegas de grupo quem são as pessoas que estão nas fotos. Terminada a brincadeira, o (a) professor (a) colocará para a turma a seguinte questão: somos parecidos com as pessoas da nossa família? O coelho branco estava certo em suas conclusões?

8. Pedir às crianças que desenhem: a) a menina do laço de fita e a mãe; b) o coelho e sua nova família; c) suas famílias.

9. Organizar uma roda de conversas. Reler o trecho: "O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto em toda a vida. E pensava: - Ah, quando eu casar quero ter uma filhinha pretinha e linda que nem ela." Questionar: O que é ser bonito? Como uma pessoa deve ser para ser bonita? Provavelmente surgirão respostas diferentes umas das outras. Retomar o que foi dito na atividade nº 4 e mostrar às crianças que nem sempre temos a mesma opinião sobre um assunto e que isso é muito bom, pois o mundo seria muito aborrecido se todos pensassem do mesmo jeito e se, por exemplo, só existisse um único modelo de beleza. Destacar que o importante é respeitar as diferenças. Conversar com a classe sobre os padrões de beleza existentes em "Menina bonita".

10. Mostrar, num mapa-múndi, os cinco continentes- a América, a Europa, a Ásia, a África e a Oceania, ressaltando que eles são divididos em países, cada um com seus costumes e tradições, suas festas, músicas e danças, suas religiões e seu jeito de ser, pois ninguém é igual a ninguém e é isso que dá graça à vida. 
  
11. Conversar com as crianças sobre as "famílias" (povos) que formam o Brasil: os índios, o negro, o colonizador europeu, os imigrantes italianos, japoneses, árabes, judeus etc. Explicar que esses povos foram se cruzando, para formar a grande família brasileira, que tem as características de suas origens. Lembrar aqui as contribuições desses povos nas festas, na música, na culinária, nas histórias etc.


12. Retomar a atividade 10 e complementá-la, destacando a importância do respeito à diversidade étnico-cultural que compõe o Brasil.      


Essas são algumas sugestões, apenas. O  professor deve assumir uma postura de combate a todas as formas de discriminação e preconceito, valorizando as diferentes etnias que constituem o Brasil e que, de certa forma, estão representadas nas crianças que compõem uma sala de aula na Educação. 

Para finalizar, um destaque: para assumir o compromisso de trabalhar a diversidade cultural e étnica na Educação Infantil/Fundamental, o professor precisa ter segurança quanto ao que será desenvolvido. 
Um caminho para isso é a reflexão conjunta dos professores nas reuniões pedagógicas, procurando respostas a indagações como: Sou preconceituoso? Já vivi situações de discriminação ou preconceito? E, tratando-se da etnia negra: O que sei sobre o continente africano? O que sei sobre as condições dos africanos escravizados no Brasil? O que sei sobre suas lutas de resistência, seus heróis, suas histórias? Conheço a história de Zumbi? A influência que os africanos escravizados tiveram na formação da identidade brasileira, nas religiões, festas, cantigas, danças, culinária e, principalmente, histórias que contribuem para ampliar o repertório e povoar o imaginário das crianças com representações positivas do negro? 
  
Para refletir:

“Nossas escolas pretendem formar cidadãos. E cidadania não combina com desigualdade, assim como democracia não combina com preconceito e discriminação. Se as crianças vão à escola é porque desejamos que se desenvolvam plenamente como seres humanos...”

FONTE: III CADERNO DE  APOIO  PEDAGÓGICO - 2010 - RJ

http://www.atividadesparacolorir.com.br/2011/09/menina-bonita-do-laco-de-fita.html  acesso em 29-08-2014

Atividades de Leitura e Escrita, Atividades de Produção Textual, Atividades prontas, Literatura Infantil, Produção Textual, Textos Infantis, 

Intercâmbio no exterior - Ministério da Cultura

Programa “Special Exchange Student” - University of Central Oklahoma (EUA)

Inscrições até 06 de outubro de 2014

Intercâmbio no exterior - Ministério da Cultura


Cursos Internacionais - International Courses

BUSINESS MANAGEMENT IN BRAZIL

The course aims to improve students' decision-making capabilities in the largest economy in Latin America: Brazil. With the help of teachers skilled in effective decision-making techniques, students will be able to develop a specific view of the Brazilian reality and learn about the dynamics of such business environment. Because of its specific characteristics, the course is addressed to international students that need to acquire specific knowledge about this market, as well as executives and employees of multinational corporations who need to deepen their knowledge on the most important economy in Latin America so to improve performance in strategic decision-making. The Latin America is a vital market for companies that are willing to keep or achieve leadership in global scenarios. Accordingly, any individual with specific knowledge of the Brazilian Country, as a continental representative, adds positive qualities for employment to their résumé.

Fonte: 
http://www1.unip.br/comunicacao/arquivos/anexoIII_special_exchange_student.pdf acesso em 29-08-2014

Shiatsu:10 toques de energia para equilibrar o corpo

Shiatsu:10 toques de energia para equilibrar o corpo

Usando a ponta dos dedos ou a palma das mãos, você pode equilibrar os canais 

de energia do corpo e ganhar bem-estar da cabeça aos pés.

Atualizado em 03/06/2014
Keila Bis - Edição: MdeMulher



Conteúdo BONS FLUIDOS


O que nós, ocidentais, denominamos e conhecemos por doença e cura, os orientais entendem como desequilíbrio e reequilíbrio. "Para eles, uma dor ou uma enfermidade no corpo físico surge quando há um desarranjo no nosso campo energético, que, por sua vez, tem relação com as emoções, os sentimentos, os pensamentos e com o modo de vida", explica a psicóloga, terapeuta holística e especialista em shiatsu, Tania Resende, de São Paulo.
Ela organizou uma sequência de dez passos de automassagem (envolvendo o corpo todo) utilizando a técnica japonesa de reequilíbrio energético. "Shiatsu significa pressão com os dedos e tem o mesmo objetivo da acupuntura", esclarece. Em ambos os casos, os estímulos, além de tratar dores e outros sintomas, são ferramentas de bem-estar e prevenção.
A série apresentada a seguir pode ser feita por você a qualquer momento e em qualquer lugar - de preferência, sentado. Se não for possível realizar toda a sequência, perceba aquelas regiões do corpo que estão mais doloridas ou cansadas e cuide delas - começando sempre da cabeça em direção aos pés. "Um bom norteador é: a pressão nunca deve chegar ao nível de você sentir dor", avisa a psicóloga.


1. Massageie toda a cabeça com os dedos

Como fazer: curve os dedos naturalmente. Com a ponta, penteie sua cabeça deslizando da linha frontal do cabelo até o pescoço. Aplique uma pressão moderada e confortável. Repita esse deslizamento 20 vezes.


2. Deslize os dedos sobre as sobrancelhas

Como fazer: coloque a ponta dos dedos médios no canto interior das sobrancelhas e, levemente, delize-os ao longo delas em direção às extremidades. Repita 10 vezes - inicie sempre pela parte interior e nunca o contrário.


3. Pince a ponta das orelhas

Como fazer: posicione os polegares e indicadores na ponta superior das orelhas. Dê suaves puxadinhas como se estive pinçando-as. Percorra toda a extremidade, partindo do alto em direção ao lóbulo. Repita 10 vezes.


4. Friccione as laterais da nuca

Como fazer: apoie a palma das mãos em torno da nuca. Depois, friccione-a para trás e para a frente. O movimento não precisa ser forte. Naturalmente, a ação de friccionar as mãos na região irá provocar um gostoso aquecimento. Repita 30 vezes.


5. Amasse o centro do tórax em círculos

Como fazer: pouse a base da mão (direita ou esquerda) sobre o esterno (osso localizado no meio do tórax). Com força moderada, pressione a região fazendo círculos, ora em sentido horário, ora em anti-horário. Faça ao todo 40 círculos.


6. Circunde a área do umbigo

Como fazer: antes de iniciar, esfregue a palma das mãos para aquecê-la. Em seguida, pouse a palma da mão (direita ou esquerda) no abdômen. Deslize-a ao redor do umbigo com pressão moderada. Repita 20 vezes em sentido horário.


7. Pressione o abdômen com o polegar

Como fazer: use a ponta do polegar (direito ou esquerdo) para apertar o ponto de energia localizado a 7 cm abaixo do umbigo. Use-o para fazer pequenos círculos no mesmo local. Repita de 50 a 100 vezes alternando o sentido: horário e anti-horário.


8. Friccione a região lombar

Como fazer: esfregue as mãos novamente para aquecê-las. Posicione a palma das mãos na região lombar - de forma que fiquem 4 cm distantes do centro da coluna. Movimente-as para cima e para baixo. Repita o vaivém de 50 a 100 vezes.


9. Friccione ombros, braços e mãos

Como fazer: estenda o braço esquerdo com a palma da mão para cima. Deslize a mão direita por ele, partindo dos dedos até o ombro. Depois, faça o movimento de descida, mas com a palma esquerda para baixo. Repita 20 vezes em cada braço.


10. Friccione pernas, joelhos e pés

Como fazer: sente-se mantendo as pernas estendidas a sua frente. Segure a coxa esquerda com as duas mãos e vá deslizando até chegar aos pés. Da mesma forma, retorne à coxa. Repita o deslizamento completo 20 vezes em cada perna.




Ministry of Education’s Mother Tongue Languages Symposium this Saturday

Researchers from the Singapore University of Technology and Design say children speaking a mix of English and Mandarin may help them achieve a better grasp of the languages. They plan to expand their research to other mother tongue languages.


SINGAPORE: Parents and teachers tend to frown upon children speaking a mix of English and Mandarin, but a study done on pre-schoolers here has found that such a habit does not necessarily reflect a weaker command of either language.
On the contrary, the study — which saw the participation of 51 pre-schoolers aged between five-and-a-half and six-and-a-half years old — found that children switch between these languages because they have the linguistic capacity to do so. In fact, those who switch between English and Mandarin more frequently were found to have a better command of the latter language.
Assistant Professor Yow Wei Quin from the Faculty of Humanities, Arts and Social Sciences at the Singapore University of Technology and Design (SUTD), who conducted the study, said many parents and teachers discouraged children from switching between these languages, which she called “code-switching”.
“Code-switching is a pretty common thing that Singaporeans do and there are people, parents and those whom I have worked with — teachers and pre-school principals — who say that code-switching, code-mixing seems pretty bad,” said Asst Prof Yow, who will present her findings at the Ministry of Education’s Mother Tongue Languages Symposium this Saturday.
However, upon noting that there was a dearth of research to prove that code-switching is bad, she set out to discover more, within the context of Singapore. Over the course of nine months, Asst Prof Yow and her research team studied the way the children spoke during free play, language lessons, meals and group project time at two pre-schools. These children shared similar family profiles, with parents whose average highest education was a university degree and who spoke more English than Mandarin at home.
To test their English receptive vocabulary, Asst Prof Yow and her team used the internationally-recognised Peabody Picture Vocabulary Test, where children were required to identify the picture that depicts the word being read to them. To measure their competencies in both spontaneous English and Mandarin speech, they considered the number of unique word types used, the mean length and complexity, some aspects of grammar and complexity of their sentences.
The team found that the children “code-switched” 14 per cent of the time, but this did not affect their English language skills. Those who switched between English and Mandarin more frequently displayed better Mandarin vocabulary and expressed themselves better in the language.
The findings suggest that code-switching gives children the opportunity to speak Mandarin. “The children are not pressured to think that they must speak in a full Mandarin sentence. Whatever they know, they will just use (it),” she said.
Asst Prof Yow hopes that with the findings, parents would not discourage their children from code-switching. However, she said it is important that parents continue to use full sentences in one language. Acknowledging the limitations of her study, she said she was considering an expansion of her research to include a study into the impact of switching between other mother tongue languages and measuring language competencies through the analysis of syntax, for example.

FONTE:http://www.channelnewsasia.com/news/singapore/using-two-languages-in/1322760.html

Acesso em 29-08-2014 às 04:32h/min 


28 de agosto de 2014

Leitura e Tecnologia um avanço ou retrocesso intelectual?





"Nos tempos que correm somos praticamente todos leitores; mas cada vez menos leitores de livros", afirma Costa. Lemos o tempo todo: e-mails, reportagens e artigos enviados por e-mail, frases e histórias contadas por amigos nas redes sociais, como Facebook e Twitter. Pulamos de um site a outro, seguindo os assuntos e chamadas que capturam nossa atenção, mesmo que apenas por alguns segundos. Mas será que toda essa atividade faz bem ou mal para nossos hábitos de leitura? A discussão não é gratuita: para um texto ganhar vida, ele precisa da interação com o leitor, e a forma como ele vai interagir com o texto vai alterar sua percepção do conteúdo. Quando lemos, lemos de um determinado lugar e em uma condição histórica. As palavras, sem ninguém para lê-las, não são grande coisa.

O autor aborda sobre uma conseqüência do mundo totalmente midiatizado e altamente visual, as pessoas do século XXI estão cada vez mais interligadas e conectadas ao consumismo de imagens e desejos capitalistas esquecendo-se de que a leitura é imprescindível até para o transporte aos links desejados ou fazer qualquer operação de pagamento, compra, pesquisas, estudos on line, entre outros, se a pessoa não souber ler e interpretar os diversos conhecimentos existentes, não saberá navegar aos interesses desejados sem a ajuda de alguém, tornar-se o mesmo analfabeto, só que agora, será o analfabeto digital.

Quanto ao livro físico, é uma questão de cultura, alguns lêem mais outros menos, mas nem por isso, acredito que a tecnologia poderá substituí-los, pois esses fazem parte de um acervo cultural e patrimônio da humanidade, e aqueles que são adeptos a boa leitura folheada nas pontas dos dedos, não perderão esse bom hábito.

Em tempos de revolução da internet,  midiatização tecnológica e visual, cada um será responsável por sua aprendizagem e conhecimento, quanto aos avanços e retrocessos intelectuais continuarão sobressaindo os que são adeptos e apaixonados por novos experimentos e descobertas que se só adquire pelo viés da pesquisa e leituras.

Portanto cabe a nós professores, o incentivo, a divulgação, testemunhos, e propagação da cultura do livro, lido com ênfase, pausa, destaque, suspense, emoções, sentimentos, declamações, gestos, cores, paisagens, fazendo que o aluno viaje e se encante por esse mundo fantástico da leitura.


Análise por: Zilda Guerrero

 http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/livros-era-web-634956.shtml

A FAMÍLIA DEVE ESTIMULAR A LEITURA ÀS CRIANÇAS OU SOMENTE A ESCOLA TEM ESSA FUNÇÃO?

    
A família deve ser o primeiro exemplo de leitores permanentes aos filhos.
A criança deve obter estímulos  à  leitura desde o ventre materno, o exercício de contar histórias e ler para os pequenos constitui uma forma motivadora de contribuir para a leitura e escrita, pois muito antes de aprender a escrever já aprendemos a falar, e a associação de ícones á palavra oralizada constitui um excelente exercício nesse sentido.
Portanto defendemos a teoria de que os pais e a família devem ser os primeiros a introduzir a leitura aos filhos.O compromisso dos pais e a família no geral é muito importante para a formação leitora do aluno, pois ao adentrar  à escola a criança já deve ter construídas suas experiências de vida em sociedade, e ter sua visão de mundo segundo o que recebeu da família, como primeiro modelo de escola.
Assim sendo, nosso trabalho ficaria muito mais fiel a LDB e ao ECA se tivéssemos de fato esse trabalho compartilhado. 

Ministério da Saúde desmente boatos sobre casos de ebola no Brasil

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, e o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, concederam entrevista coletiva nesta sexta-feira (8) para falar sobre as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) em relação ao vírus ebola. É considerada improvável uma disseminação do vírus para outros continentes. Chioro foi taxativo em sua declaração, tranquilizando os brasileiros. "Reforçando: não há risco, neste momento, de transmissão do ebola no Brasil. Não há restrição de viagem ou comércio do País, segundo a OMS", disse Chioro.
Não há no Brasil casos confirmados ou suspeitos de febre hemorrágica ebola. O Ministério da Saúde do Brasil recebe atualizações diárias da OMS sobre a situação do surto de ebola, bem como de qualquer outra situação de potencial emergência de saúde pública, que são analisadas quanto ao potencial risco ao País e embasam as medidas para confirmação do diagnóstico e de proteção a serem adotadas. O Ministério dispõe também de laboratório com capacidade para o diagnóstico da doença e identificação do vírus ebola.
"O Brasil está trabalhando integralmente por meio de todas as recomendações da OMS. Estamos preparados para fazer qualquer identificação epidemiológica sobre qualquer caso que possa vir a aparecer", ressalta o ministro.
A OMS aceitou as conclusões da Comissão de Emergência Sanitária, que esteve reunida quarta (6) e quinta-feira (7) desta semana em Genebra, informou a diretora-geral da organização, Margaret Chan. Segundo ela, a comissão foi unânime em considerar que se verificam as condições de uma emergência de saúde pública de alcance mundial. Diante de uma situação que continua a agravar-se, é necessária uma resposta internacional coordenada para "travar e fazer recuar a propagação internacional do ebola", acrescentou.
Como precaução, o governo ativou o Nível 2 do Centro de Operação de Emergência em Saúde. Nesse nível uma equipe fica em alerta para agir na eventualidade de um caso suspeito da doença. “O Nível 0 é de monitoramento de casos infecciosos no Brasil e no mundo. O Nível 1 é quando estão ocorrendo casos no Brasil que possam exigir a presença de equipes do ministério”, explicou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
A epidemia pelo mundo
O vírus já causou pelo menos 932 mortos e infectou mais de 1.700 pessoas desde que surgiu, no início do ano, na Guiné-Conacri, de acordo com a OMS. A Libéria, a Guiné-Conacri e Serra Leoa decretaram estado de emergência. O vírus do ebola é transmitido por contato direto com o sangue, líquidos ou tecidos de pessoas ou animais infectados. A febre manifesta-se por meio de hemorragias, vômitos e diarreias. A taxa de mortalidade varia entre 25% e 90% e não é conhecida uma vacina contra a doença. O vírus foi detectado pela primeira vez em 1976 na República Democrática do Congo.
Recomendações
A comissão alertou que os Estados devem estar preparados para detectar e tratar casos de ebola, além de facilitar a retirada de cidadãos, em particular pessoal médico, que estiveram expostos ao vírus da febre hemorrágica.
O responsável da OMS para a epidemia, Keiji Fukuda, adjunto de Margaret Chan, disse que a quarentena de pessoas suspeitas de infecção deve ser 30 dias, já que o tempo de incubação é 21 dias. As pessoas que estiveram em contato com os doentes, à exceção do pessoal médico equipado com roupa protetora, não devem ser autorizadas a viajar.
Keiji Fukuda lembrou ainda que as tripulações de voos comerciais, que se desloquem a países afetados, devem receber formação específica e material médico para proteção pessoal e dos passageiros. "Impedir as companhias aéreas de viajar para esses países iria afetar a sua economia", observou Chan.
A comissão recomendou também que todas as pessoas que saiam de países afetados sejam examinadas nos aeroportos, portos e principais postos fronteiriços, mediante um questionário e medição da temperatura, devendo ser impedidos de viajar quaisquer casos suspeitos.
O site do Ministério da Saúde oferece uma página com perguntas e respostas sobre o vírus.
Fonte:
Portal Brasil com informações do Ministério da Saúde e da Agência Brasil 
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Entrelinhas - Literatura africana

Griots, guardiões da história oral

Caminhos para a Inclusão.wmv

Beethoven- Um Compositor que Rompeu Barreiras

O compositor que rompia barreiras:     Beethoven
Danielle Marangon Jung
Ludwig van Beethoven nasceu em Bonn, na Alemanha, provavelmente em 16 de dezembro de 1770 (já que seu batismo data de 17 de dezembro e era o costume da época batizar as crianças logo após o nascimento).
Foi compositor erudito na época de transição do Classicismo para o Romantismo. Muitos críticos o consideram o maior compositor do século XIX, enquanto outros o consideram um dos poucos que merecem o adjetivo de “gênio”.
Neto e filho de músicos, Ludwig recebeu do pai, Johann van Beethoven, as primeiras lições. Seu avô descendia de belgas, donde herdou o van no nome, que diferentemente do von alemão, não representava um distinção de nobreza. Seu pai era tenor na corte de Colônia, onde lecionava; sofria de alcoolismo e costumava ser bastante exigente com a formação musical do filho, que sempre revelou extraordinário talento neste campo, sendo considerado um menino prodígio já aos 12 anos.
A mãe de Ludwig, Maria Madalena Keverich (1746-1787), era viúva quando se casou com Johann, e já havia tido um filho que morrera pouco tempo depois de nascer. A família de Beethoven passou por dolorosas situações. Dos 7 filhos que tiveram, apenas 3 sobreviveram.
Mas é impressionante observar como a natureza, através de um família aberta à vida, é capaz de surpreender maravilhosamente a humanidade através de exemplos reais.
Num conhecido diálogo entre Jerôme Lejeune, um dos maiores geneticistas do século XX, descobridor da Síndrome de Down e defensor da vida, com o médico abortista Monod durante um debate pela televisão, o prof. Lejeune perguntou:
Lejeune: “Sabendo-se que um pai sifilítico, e uma mãe tuberculosa tiveram quatro filhos: o primeiro, cego de nascença; o segundo, morto logo após o parto; o terceiro, surdo-mudo; o quarto, tuberculoso, e que a mãe ficou grávida de um quinto filho, o que o senhor faria?”
Monod: “Eu interromperia essa gestação”.
Lejeune: “Então o senhor teria matado Beethoven”.
Como nem Monod nem outro médico abortista estavam presentes na ocasião, Beethoven nasceu. No total, teve sete irmãos, cinco deles faleceram já na infância. Dos filhos vivos, Beethoven foi o primeiro, Caspar o segundo e Nicolaus o terceiro.
Com 9 anos de idade, Beethoven foi confiado ao organista Christian Gottlob Neefe. Compôs suas primeiras peças aos 11 anos. Em 1784, era já o segundo organista da capela do Eleitor. Pouco depois, era o violetista da orquestra da corte.
Em 1787, foi enviado para Viena para estudar um tempo com Mozart, que já estava enfermo, mas teve de voltar a Bonn devido à morte de sua mãe. Com o pai em estado de alcoolismo agudo e com a morte do irmão, passou a ser tutor de seu sobrinho.
Em 1792, muda-se definitivamente para Viena, onde continua seus estudos com Franz Josef Haydn . Durante os anos 90 (do século XVIII), consolida sua reputação como pianista e compõe suas primeiras obras:
Três Sonatas para piano Op.2 (1795)
Concerto para Piano No.1 em Dó maior Op.15 (1795)
Sonata No.8 em Dó menor Op.13 [Sonata Patética] (1798)
Seis Quartetos de cordas Op.18 (1800).

Em 1801, Beethoven diz que não está satisfeito com o que compôs até aquele o momento e decide seguir um “novo caminho”. Dois anos depois é possível apreciar o resultado deste “novo caminho”: Sinfonia No.3 em Mi bemol maior Op.55 [Eroica] é obra sem precedentes na música sinfônica e marca o início do período Romântico na Música Erudita.
Os primeiros sinais de surdez surgiram antes que Beethoven completasse 30 anos. Foi extremamente difícil para ele, homem de temperamento forte, aceitar esta situação:
"Era-me impossível dizer às pessoas: 'fale mais alto, grite, porque sou surdo'. Como eu podia confessar uma deficiência do sentido que em mim deveria ser mais perfeito que nos outros, um sentido que eu antes possuía na mais alta perfeição?", escreveu a seus irmãos.
Tentou diferentes tratamentos, todavia nenhum deles fez efeito. O desespero e a depressão foram tomando conta de Beethoven, que chegou a considerar a possibilidade de suicidar-se. Felizmente conseguiu reagir e, usando suas próprias palavras, "agarrar o destino pela garganta".
Enfrentando a surdez progressiva, Beethoven lecionava piano, vendia suas partituras e dava concertos para sustentar-se. Era ele também o responsável pelo sustento dos seus dois irmãos. Estes anos foram os mais ricos em quantidade de obras compostas. Somente a partir de 1 809 começa a ser ajudado por três aristocratas vienenses (o Arquiduque Rudolph, o Príncipes Kinsky e o Príncipe Lobkowitz).
Beethoven ficou totalmente impossibilitado de ouvir aos 46 anos. Em completa surdez compôs ainda 44 obras musicais. Ele não é o único músico que compôs estando 100% surdo, porém é o caso mais conhecido, principalmente pela qualidade de seu trabalho.
A surdez possibilitou que Beethoven se tornasse mais introspectivo, profundo, contemplativo e livre das convenções musicais. Cria, então, algumas de suas maiores obras:
Sonata No.29 em Si bemol maior op.106[Hammerklavier] (1818)
Sonata No.30 em Mi maior Op.109
Sonata No.31 em Lá bemol maior Op.110(1822)
Sonata No.32 em Dó menor Op.111 (1822)
Variações Diabelli Op.120 (1823)
Missa Solemnis Op.123 (1823)
Em 1824 é executada pela primeira vez a sinfonia que muitos consideram a obra-prima de Beethoven: Sinfonia No.9 em Ré menor Op.125.
O texto provém do poema de Schiller, “Ode à Alegria”, adaptado pelo próprio Beethoven. Um coral é inserido em certo movimento da sinfonia, algo inédito na música até então.
Nona sinfonia de Beethoven é uma das músicas mais conhecidas e tocadas no mundo, já foi incluída na trilha sonora de diversos filmes. Outra composição muito famosa de Beethoven, que se popularizou, é a Quinta sinfonia : nos anos 70, sua versão eletrônica virou sucesso nas discotecas e, anos depois, foi usada em propaganda para vender lâminas de barbear ("tchan, tchan, tchan, tchan").
Em 1825, Beethoven compareceu ao ensaio fechado de um grupo que executaria o seu Quarteto em mi bemol maiorop. 127. De modo surpreendente, chamou a atenção dos músicos para os menores erros na execução. "Seus olhos seguiam os arcos, e assim ele era capaz de notar as menores flutuações no tempo ou no ritmo, e corrigi-las na hora", afirmou um dos violinistas, Joseph Böhn.
Os últimos anos de Beethoven foram em grande parte dedicados à composição de quartetos de cordas, tendo por resultado obras consideradas visionárias, como:
Quarteto em Mi bemol maior Op.127 (1825)
Quarteto em Lá menor Op.132 (1825)
Quarteto em Si bemol maior Op.130 (1826)
Grande Fuga Op.133 (1826)
Quarteto em Dó sustenido menor Op.131(1826)
Quarteto em Fá maior Op.135 (1826).

Ludwig van Beethoven faleceu de cirrose hepática, após contrair pneumonia. Era 26 de março de 1827. Nesta época estava trabalhando no que seria a sua Décima Sinfonia. Cerca de 10 mil pessoas foram aos seus funerais, entre elas Franz Schubert.
É inegável a influência que Beethoven exerceu na história da música. Tendo enfrentado significativas dificuldades tanto na sua carreira como na sua vida pessoal e familiar, disse certa vez: "Parecia-me impossível deixar o mundo antes de ter dado a ele tudo o que ainda germinava em mim". O mundo agradece.

Danielle Marangon Jung é editora do blog Boas Notícias Hoje - http://boasnoticiashoje.zip.net
Fontes de pesquisa:



Publicado no Portal da Família em 14/06/2006 
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SignoEscritura Leccion- 1

Cotas para deficienteReserva -Legal de Cargos ou Lei de Cotas

Cotas para deficientes

Reserva Legal de Cargos ou Lei de Cotas

Lei 8.213/91 ou Lei de Cotas completa 18 anos

O Brasil está entre os países que mais legislações possuem em benefício às pessoas com deficiência. No que diz respeito ao mercado de trabalho, a legislação estabeleceu a obrigatoriedade de as empresas com cem (100) ou mais empregados oferecerem uma parcela de suas vagas para pessoas com deficiência através da Lei 8.213/91, mais conhecida como Lei de Cotas.

Este ano ela completa 18 anos e apesar de entrar na "maioridade", muitas empresas ainda não conseguiram preencher essas vagas, por diversos motivos, que vão desde a falta de prédios adaptdados até a falta de profissionais com a qualificação exigida.

 Perguntas e Respostas sobre a Lei de Cotas

Fonte: site Ministério do Trabalho

Por que se adota o termo pessoa portadora de deficiência ou pessoa com deficiência?

A denominação utilizada para se referir às pessoas com alguma limitação física, mental ou sensorial assume várias formas ao longo dos anos. Utilizavam-se expressões como "inválidos", "incapazes", "excepcionais" e "pessoas deficientes", até que a Constituição de 1988, por influência do Movimento Internacional de Pessoas com Deficiência, incorporou a expressão "pessoa portadora de deficiência", que se aplica na legislação ordinária. Adota-se, hoje, também, a expressão "pessoas com necessidades especiais" ou "pessoa especial". Todas elas demonstram uma transformação de tratamento que vai da invalidez e incapacidade à tentativa de nominar a característica peculiar da pessoa, sem estigmatizá-la. A expressão "pessoa com necessidades especiais" é um gênero que contém as pessoas com deficiência, mas também acolhe os idosos, as gestantes, enfim, qualquer situação que implique tratamento diferenciado. Igualmente se abandona a expressão "pessoa portadora de deficiência" com uma concordância em nível internacional, visto que as deficiências não se portam, estão com a pessoa ou na pessoa, o que tem sido motivo para que se use, mais recentemente, conforme se fez ao longo de todo este texto, a forma "pessoa com deficiência". Esta é a denominação internacionalmente mais freqüente, conforme demonstra Romeu Kazumi Sassaki.3
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3 SASSAKI, Romeu Kazumi. Vida independente: história, movimento, liderança, conceito, reabilitação, emprego e terminologia. São Paulo: Revista Nacional de Reabilitação, 2003, p. 1236.

Quantas pessoas com deficiência a empresa precisa manter contratadas?
A cota depende do número geral de empregados que a empresa tem no seu quadro, na seguinte proporção, conforme estabelece o art. 93 da Lei nº 8.213/91:
I - de 100 a 200 empregados .................. 2%
II - de 201 a 500 ............................................ 3%
III - de 501 a 1.000 ........................................ 4%
IV - de 1.001 em diante ............................. 5%

A instituição sem fins lucrativos está obrigada a preencher um percentual de seus cargos com pessoas com deficiência?
Sim, pois essa obrigação atinge a todas as pessoas jurídicas de direito privado como sociedades empresariais, associações, sociedades e fundações que admitem trabalhadores como empregados (art. 2º, § 1º, da CLT).
4.1 Para cálculo da cota de empregados com deficiência, utiliza-se o número de empregados da empresa ou do estabelecimento?
Tanto para verificar se a empresa está obrigada a ter portadores de deficiência no seu quadro, isto é, ter 100 (cem) ou mais empregados, como para fixar o percentual dos cargos a serem preenchidos, deve ser utilizado o número de empregados da totalidade de estabelecimentos da empresa no Brasil (art. 10, § 1º, da Instrução Normativa nº 20/01).

Os empregados com deficiência devem ser distribuídos proporcionalmente entre os estabelecimentos da empresa?
Não há exigência legal para tal, sendo esta uma decisão interna da empresa. Entretanto, com base no respeito às comunidades locais, recomenda-se a distribuição proporcional entre os diversos estabelecimentos. No interior do País, muitas vezes não há empresas locais com 100 (cem) empregados e as filiais de empresas com sedes em outras cidades são as únicas chances de inserção no trabalho das pessoas com deficiência que lá residem (art. 10, § 2º da Instrução Normativa nº 20/01).

Como são tratadas as frações no cálculo da cota? 
As frações de unidade resultante da aplicação do percentual sobre a base de cálculo darão lugar a mais um trabalhador, ou seja, qualquer que seja a fração, o número de empregados a serem contratados deve ser arredondado para cima (art. 10, § 4º da Instrução Normativa nº 20/01).

Tipos de deficiência

Deficiência física
É a alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções (Decreto nº 5.296/04, art. 5º, §1º, I, "a", c/c Decreto nº 3.298/99, art. 4º, I).
Para melhor entendimento, seguem-se algumas definições:

·         Amputação - perda total ou parcial de um determinado membro ou segmento de membro;

·         Paraplegia - perda total das funções motoras dos membros inferiores;

·         Paraparesia - perda parcial das funções motoras dos membros inferiores;

·         Monoplegia - perda total das funções motoras de um só membro (inferior ou superior);

·         Monoparesia - perda parcial das funções motoras de um só membro (inferior ou superior);

·         Tetraplegia - perda total das funções motoras dos membros inferiores e superiores;

·         Tetraparesia - perda parcial das funções motoras dos membros inferiores e superiores;

·         Triplegia - perda total das funções motoras em três membros;

·         Triparesia - perda parcial das funções motoras em três membros;

·         Hemiplegia - perda total das funções motoras de um hemisfério do corpo (direito ou esquerdo);

·         Hemiparesia - perda parcial das funções motoras de um hemisfério do corpo (direito ou esquerdo);

·         Ostomia - intervenção cirúrgica que cria um ostoma (abertura, ostio) na parede abdominal para adaptação de bolsa de fezes e/ou urina; processo cirúrgico que visa à construção de um caminho alternativo e novo na eliminação de fezes e urina para o exterior do corpo humano (colostomia: ostoma intestinal; urostomia: desvio urinário);

·         Paralisia Cerebral - lesão de uma ou mais áreas do sistema nervoso central, tendo como conseqüência alterações psicomotoras, podendo ou não causar deficiência mental;

·         Nanismo - deficiência acentuada no crescimento. É importante ter em mente que o conceito de deficiência inclui a in capacidade relativa, parcial ou total, para o desempenho da atividade dentro do padrão considerado normal para o ser humano. Esclarecemos que a pessoa com deficiência pode desenvolver atividades laborais desde que tenha condições e apoios adequados às suas características.

Deficiência auditiva
É a perda bilateral, parcial ou total, de 41 decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz (Decreto nº 5.296/04, art. 5º, §1º, I, "b", c/c Decreto nº 5.298/99, art. 4º, II).

Deficiência visual 
De acordo com o Decreto nº 3.298/99 e o Decreto nº 5.296/04, conceitua-se como deficiência visual:

·         •Cegueira - na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; 
•Baixa Visão - significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica;
•Os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60°;
•Ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores. Ressaltamos a inclusão das pessoas com baixa visão a partir da edição do Decreto nº 5.296/04. As pessoas com baixa visão são aquelas que, mesmo usando óculos comuns, lentes de contato, ou implantes de lentes intraoculares, não conseguem ter uma visão nítida. As pessoas com baixa visão podem ter sensibilidade ao contraste, percepção das cores e intolerância à luminosidade, dependendo da patologia causadora da perda visual.

Deficiência mental
De acordo com o Decreto nº 3.298/99, alterado pelo Decreto nº 5.296/04, conceitua-se como deficiência mental o funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos 18 anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como:

·         a.comunicação; 
b.cuidado pessoal;
c.habilidades sociais;
d.utilização dos recursos da comunidade;
e.saúde e segurança;
f.habilidades acadêmicas;
g.lazer; e
h.trabalho.
(Decreto nº 5.296/04, art. 5º, §1º, I, "d"; e Decreto nº 3.298/99, art. 4º, I).

Deficiência múltipla
De acordo com o Decreto nº 3.298/99, conceitua-se como deficiência múltipla a associação de duas ou mais deficiências.

Como é feita a comprovação da deficiência? 
A condição de pessoa com deficiência pode ser comprovada por meio de:

·         a.Laudo médico, que pode ser emitido por médico do trabalho da empresa ou outro médico, atestando enquadramento legal do(a) empregado(a) para integrar a cota, de acordo com as definições estabelecidas na Convenção nº 159 da OIT, Parte I, art. 1; Decreto nº 3.298/99, arts. 3º e 4º, com as alterações dadas pelo art. 70 do Decreto nº 5.296/04. O laudo deverá especificar o tipo de deficiência e ter autorização expressa do(a) empregado(a) para utilização do mesmo pela empresa, tornando pública a sua condição;

·         b.Certificado de Reabilitação Profissional emitido pelo INSS.


·         Para maiores informações acesse a cartilha elaborada pelo ministério do trabalho.:
·          
·         http://www.surdo.com.br/download/inclusao_pessoas_defi12_07.pdf 

   
·          
·         Fonte:    www.surdo.com.br/lei-de-cotas-deficientes.html