Segundo Freire (2004), o conhecimento é um processo de busca feita por ambos, aluno e professor. Sendo assim, o aluno não deve ser visto como um depósito de conteúdos, portanto, o diálogo se torna imprescindível. Segundo o autor, em qualquer caso, o estudante deve sentir-se sujeito do seu pensar, discutir seu pensar, sua visão e as visões de seus colegas.
Acreditamos que a aquisição de uma visão crítica do conhecimento pelo aluno, não deve ser restrita a explanação de teorias prontas, não basta receber as informações sobre o que se propõe a ensinar, para que de fato ocorra uma aprendizagem significativa, a sala de aula ou mesmo o ambiente de aprendizagem deve se tornar um verdadeiro laboratório de pesquisas e interação com os experimentos a fim de se chegar ao foco do desejo científico, ou então, transformá-lo em outros.
Portanto defendemos e postulamos a ideia de Freire ao iniciar este texto, pois o conhecimento nunca estará pronto, é sempre objeto de pesquisas constantes, nada é finito.Tudo pode ser explorado e sujeito a alterações, conforme os níveis de pesquisas e contribuições dos docentes junto aos seus alunos, tornando as práticas de aprendizagens em momentos de interação, ação e participação continua, não havendo uma verdade absoluta, determinada pelo professor, mas sim, troca de informações, visão de mundo e diferentes concepções.
Assim sendo é de suma importância que o docente saiba e internalize suas práticas docente com o objetivo de preparar suas aulas voltadas ao conteúdo significativo, a contextualização do que se pretende ensinar, saber ouvir, saber expor e acima de tudo conduzi-los ao encontro de uma teoria de aprendizagem que aconteça de acordo com a evolução dos próprios mecanismos da interação, socialização e experimentação.
Por Zilda Guerrero em 19-08-2014 às 02:41
Fonte:http://portal.virtual.ufpb.br/biologia/novo_site/Biblioteca/Livro_5/3-Metodologia_e_Instrumentacao.pdf
Acesso em 19-08-2014 às 02: 36h/min