Gostaria de compartilhar com o grupo uma inquietação e, talvez uma provocação: Sera que a escola está ajudando as crianças a dialogar com o mundo la fora, aguçando o senso crítico?
Querido mestre, estou no ofício desde 1984,
desde lá as coisas já não caminhavam bem, mas tínhamos um pouco mais de
respeito por parte da sociedade em geral.
Depois veio a transformação do currículo voltado
á formação tecnológica (em áreas distintas) os educandos, poderiam optar também
pelo currículo regular, ai já começou a migração de outras áreas à Educação,
onde qualquer um que tivesse feito um curso de Contabilidade Básica era
contratado para lecionar, farmacêutico, gerente de banco, e assim foi até
entrarmos no inicio do caos 1996, nova LDB-Progressão Continuada (Promoção
Automática na Interpretação de muitos).
Mal
interpretada, a nova LDB 9394/96 foi o marco da chegada ao fundo de poço do
qual não saímos ainda, por mais que tentemos encontrar fórmulas mágicas, criatividades,
inovações tecnológicas, aulas diferenciadas, pouco se acrescenta e o
"vírus do iletramento" se espalha por todos os seguimentos do
conhecimento acometendo vítimas na Saúde, vítimas da Política, vítimas da
Educação, vítimas do Legislativo, Executivo, Judiciário, Familiar, Social, e
outros que você pode lembrar até o final dessa postagem, caro amigo.
Penso que enquanto não houver uma transformação
no papel Social da escola e retomada de valores de professores que na verdade
são o coração da sociedade, pois sem Educação não se vai a lugar algum, e
acredito até que temos uma parcela de culpa nisso tudo, pois o melhor que temos
em nossas mãos para essa mudança são nossos alunos, e muitas vezes deixamos de
fazer nosso papel político dentro da sala de aula por priorizar conteúdos e
cumprir planejamentos.
Mas afinal, que conteúdos temos ensinado a
nossos alunos, se a escola atual é fruto do século passado e permanece ainda
com os mesmos resquícios de um ensino linear, laico e sem significado algum
para o jovem do século XXI conectado 24h por dia em qualquer informação que lhe
seja importante? Como competir e querer ensinar num mundo altamente visual,
onde todos querem estar de olho em algo novo, mas a escola na mesma práxis da
escola tradicional?
O mundo mudou com a pós revolução tecnológica, e a escola têm sido
meramente um depósito de crianças, cujos pais em sua grande maioria, querem ter
com quem deixar seus filhos, para trabalhar, e todas as atividades possíveis e inimagináveis, menos cuidar e educar seus filhos, filhos querem PAIS e pais querem PAZ. Então urge cumprir ainda mais a função política
e ensinarmos nossos alunos a importância do nosso voto, pois é com boa
argumentação que se constrói alunos críticos, politizados nos multiletramentos, entre eles: "O voto".
Dessa forma acredito que precisamos acordar o
mais rápido possível porque no mundo da automação da tecnologia não haverá
espaço para todos. Investimentos em autoformação, tornou-se uma regra básica
para qualquer um que deseje estar engajado em sua área e com conhecimentos para
associar sua função à tecnologia, do contrário correremos o risco de tornarmos
peças descartáveis.
Um forte abraço,
Espero ter contribuído.
Zilda Guerrero
Querido mestre, estou no ofício desde 1984,
desde lá as coisas já não caminhavam bem, mas tínhamos um pouco mais de
respeito por parte da sociedade em geral.
Depois veio a transformação do currículo voltado
á formação tecnológica (em áreas distintas) os educandos, poderiam optar também
pelo currículo regular, ai já começou a migração de outras áreas à Educação,
onde qualquer um que tivesse feito um curso de Contabilidade Básica era
contratado para lecionar, farmacêutico, gerente de banco, e assim foi até
entrarmos no inicio do caos 1996, nova LDB-Progressão Continuada (Promoção
Automática na Interpretação de muitos).
Mal
interpretada, a nova LDB 9394/96 foi o marco da chegada ao fundo de poço do
qual não saímos ainda, por mais que tentemos encontrar fórmulas mágicas, criatividades,
inovações tecnológicas, aulas diferenciadas, pouco se acrescenta e o
"vírus do iletramento" se espalha por todos os seguimentos do
conhecimento acometendo vítimas na Saúde, vítimas da Política, vítimas da
Educação, vítimas do Legislativo, Executivo, Judiciário, Familiar, Social, e
outros que você pode lembrar até o final dessa postagem, caro amigo.
Penso que enquanto não houver uma transformação
no papel Social da escola e retomada de valores de professores que na verdade
são o coração da sociedade, pois sem Educação não se vai a lugar algum, e
acredito até que temos uma parcela de culpa nisso tudo, pois o melhor que temos
em nossas mãos para essa mudança são nossos alunos, e muitas vezes deixamos de
fazer nosso papel político dentro da sala de aula por priorizar conteúdos e
cumprir planejamentos.
Mas afinal, que conteúdos temos ensinado a
nossos alunos, se a escola atual é fruto do século passado e permanece ainda
com os mesmos resquícios de um ensino linear, laico e sem significado algum
para o jovem do século XXI conectado 24h por dia em qualquer informação que lhe
seja importante? Como competir e querer ensinar num mundo altamente visual,
onde todos querem estar de olho em algo novo, mas a escola na mesma práxis da
escola tradicional?
O mundo mudou com a pós revolução tecnológica, e a escola têm sido
meramente um depósito de crianças, cujos pais em sua grande maioria, querem ter
com quem deixar seus filhos, para trabalhar, e todas as atividades possíveis e inimagináveis, menos cuidar e educar seus filhos, filhos querem PAIS e pais querem PAZ. Então urge cumprir ainda mais a função política
e ensinarmos nossos alunos a importância do nosso voto, pois é com boa
argumentação que se constrói alunos críticos, politizados nos multiletramentos, entre eles: "O voto".
Dessa forma acredito que precisamos acordar o
mais rápido possível porque no mundo da automação da tecnologia não haverá
espaço para todos. Investimentos em autoformação, tornou-se uma regra básica
para qualquer um que deseje estar engajado em sua área e com conhecimentos para
associar sua função à tecnologia, do contrário correremos o risco de tornarmos
peças descartáveis.
Um forte abraço,
Espero ter contribuído.
Zilda Guerrero
