“FORMAÇÃO
DOCENTE, PARCERIAS E INTERCÂMBIO ENTRE A ESCOLA E COMUNIDADE: FATORES PARA UMA TRANSFORMAÇÃO SÓCIO CULTURAL”.
MODELO DE RELATÓRIO DE ESTÁGIO.
”Os saberes e o fazer pedagógico” (Freire, 2000), o autor propõe práticas a partir de um trabalho pautado nas relações da
pessoa humana e as ações de interpessoalidade presente em qualquer grupo social
e formas para utilizar essas relações em grupos de estudos onde as múltiplas
aprendizagens são todas compartilhadas e ouvidas pelos professores a fim de
socializar essas informações dentro dos principais conteúdos que necessitam ser
apreendidos pelos alunos.
Para tal abordagem o
professor deve saber da importância da co-responsabilidade de sua formação
docente saber qual a melhor forma para atuar no mundo altamente visual, onde
aulas de ordem expositivas já não são mais interessantes aos alunos desse
século, e não é mais referência de modismo pedagógico para o perfil social
exigido na escola atual.
Nesse aspecto podemos concluir por meio dos excelentes projetos e atividades realizadas na e para á escola, que nossa escola é um grande exemplo de profissionais ( equipe gestão, funcionários, discentes colaboradores, serventes, inspetores, secretários, docentes sem discriminação alguma a rótulos) muito empenhados, e dedicados na qualidade da Educação nas diferentes modalidades do conhecimento.
Nesse aspecto podemos concluir por meio dos excelentes projetos e atividades realizadas na e para á escola, que nossa escola é um grande exemplo de profissionais ( equipe gestão, funcionários, discentes colaboradores, serventes, inspetores, secretários, docentes sem discriminação alguma a rótulos) muito empenhados, e dedicados na qualidade da Educação nas diferentes modalidades do conhecimento.
É fato que o professor que
estiver sempre se atualizando, interagindo com seus pares sobre conteúdos de
sua disciplina, participando de fóruns, workshops, realiza leituras
regularmente, faz cursos de formação e capacitação em diferentes temas ligados
á sua graduação, entre outras possibilidades de aprendizagens, com efeito,
esses professores terão maiores chances de realizarem seu trabalho com maior
desempenho e objetividade pedagógica, conforme declara LEAL (2004,p.21):
“Saber”-fazer é sobre tudo saber SER um educador, todos os
dias, de qualquer modo, de todos os jeitos, assumindo o compromisso de formar
alunos para serem sujeitos, participantes e autores da história: “é necessário
não só conhecer a ciência, mas ter alma de educador, voltando-se para a vida e
para as utopias”.
Contrapondo nossas concepções
ás de LEAL (2004, p.2), pois não é sempre que podemos realizar nossas funções de
encerrar as atividades do dia com um final feliz, pois há dias em que as coisas
não acontecem da maneira como planejamos, por isso é sempre necessário poder
contar com a participação da comunidade dentro do universo escolar, pois a
parceria com os pais é uma das características principais de uma gestão
democrática e comprometida com sua clientela, e qualidade da Educação de sua
unidade escolar.
Entretanto, apesar de contarmos com algumas classes numerosas, o corpo
docente é muito unido e compromissado com a aprendizagem dos alunos e os
projetos sempre somam novas expectativas em relação aos conteúdos
interdisciplinares, fato esse, que acreditamos não oportunizar momentos ócios e
propício ás indisciplinas, mesmo assim pais voluntários sempre estão dispostos
a colaborar com a escola, principalmente quando existem propostas envolvendo
atividades abertas a comunidade extraescolar.
Ao trabalharmos com
comunidades situadas na periferia e carentes de muitas necessidades básicas,
literalmente á vida: saúde, água, lazer, transporte, moradias, e, como boa parte dos
alunos recebem o auxílio “Bolsa Família do Governo Federal” contamos com boa
frequência e compromisso dos pais em relação ás atividades de lições de casa,
solicitação de livros para leituras na biblioteca, comparecimento dos pais quando solicitados, e
projetos são sempre bem aceitos, sendo destaque a festa junina, a Festa das
Nações, Semana da criança, e o Halloween.
TARDIF (2002, p. 128) propõe uma pedagogia que priorize a
“tecnologia da interação humana, colocando em evidência, ao mesmo tempo, a
questão das dimensões epistemológicas e éticas”, apoiada necessariamente em uma
visão de mundo, de homem e sociedade.
Nesse sentido, uma prática
pedagógica precisa ter dinâmica própria, que lhe permita o exercício do
pensamento reflexivo, conduza a uma visão política de cidadania e que seja
capaz de integrar a arte, a cultura, os valores e a interação, propiciando,
assim, a recuperação da autonomia, e isso, percebemos no grande número de
público presente nos eventos promovidos pela escola principalmente nesses
projetos que já são marcas registradas do Projeto pedagógico da Unidade
Escolar.
Em relação as atividade para melhoria da qualidade de vida da comunidade
escolar outros projetos são realizados visando alertar pais e alunas sobre
riscos de gravidez na adolescência (Palestras), Teatros, Visitas a Museus, Projetos Interdisciplinares, Programa escola da família;
onde acontecem inúmeros outros projetos visando um comprometimento moral e intelectual dos envolvidos (alunos, professores, gestores e comunidade). São oferecidos pela gestão da escola, universitários do
PROUNI, Amigos da Escola e universidades conveniadas ao projeto, portanto a escola funciona de
segunda a segunda, e a procura por cursos sempre acontece, com demanda
muito positiva, correndo muitas vezes até fila de espera para cadastros
reservas nos cursos.
A noção de sujeito passa a implicar, dessa forma, a premissa
de lugar institucional, a partir do qual ele pode ser regionalizado no mundo;
sujeito (sempre) institucional, portanto. Ele é estudante de determinada
escola, aluno de certo(s) professor (es), filho de uma família específica,
integrante de uma classe social, cidadão de um país, e assim por diante. Guimarães (1996b)
Outro ponto de destaque relevante é a
conscientização dos pais em relação á vida escolar dos filhos, e a cobrança de
comportamentos adequados á uma sala de aula, uniforme sempre cobrado e exigido,
além de cobranças á direção sobre faltas de professores, mas como temos vários
casos por motivos de saúde, reuniões são realizadas com a direção escolar e a
comissão de pais para esclarecer ás famílias sobre os casos de professores
ausentes, mas sempre existem professores disponíveis para substituir as faltas
desses.
A integração escola – posto de
saúde também auxilia muito nosso público
alvo, pois as crianças são encaminhadas e assistidas regularmente em todos os sentidos, inclusive aos sábados.
Entretanto nem tudo são flores, há problemas
com drogas, bullying, violência física, não realização das atividades propostas
e indisciplinas, porém contamos com câmeras em todas as salas de aulas, o que
favorece a imediata presença de um dos gestores para auxiliar professores e alunos na resolução de problemas disciplinares, em casos de conflitos em âmbito de violência, repúdio, constrangimento, ou discriminação, entra em ação o professor mediador.
Esse trabalho é efetuado pelo professor
mediador de conflitos em busca de mudanças no comportamento dos alunos por meio
do diálogo constante, orientação sobre as normas regimentais da unidade escolar
com abordagens contextualizadas.
Quando necessário o professor medidor de
conflitos, convida os pais por meio de solicitação via telefone e/ ou comunicado
levado pelo aluno. O aluno com advertência
só retorna á classe quando se sentir pronto para pedir desculpas á professora e
aos colegas da classe pelo infortúnio causado por não saber como se comportar
dentro da sala de aula. Portanto, acreditamos que
estamos caminhando em direção aos três temas propostos para cumprirmos com
nossa missão de acordo de garantir a cidadania de todos.
Baseado nas informações
coletadas, e nas atividades de intercâmbio promovidas, A integração escola –
posto de saúde também auxilia muito nosso público alvo, pois as crianças são
encaminhadas e assistidas regularmente em todos os sentidos, inclusive aos
sábados, podemos dizer que essa escola ainda será um grande modelo em Educação.
Dessa forma acreditamos que nosso trabalho tem
contribuído muito á formação de jovens conscientes, críticos e capazes de
transformar não somente o local onde estão inseridos, bem como a sociedade além
da vida intra-escolar.
REFERÊNCIAS
F FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários
à prática educativa, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.
GUIMARÃES, A. Indisciplina e violência: a ambigüidade dos conflitos na escola.
Indisciplina na escola. São
Paulo: Summus, 1996.
LEAL, Leiva de Figueiredo Viana. Sujeito letrado, sujeito total: implicações para e letramento escolar. In: Letramento: significado e tendências. (orgs.) Maria Cristina de Mello e Amélia Escotto do Amaral Ribeiro , Rio de Janeiro, WAK,2004.
PERRENOUD, Philippe. Práticas pedagógicas, profissão docente e formação. Perspectivas sociológicas. Lisboa:
Dom Quixote, 1993.
TARDIF, Maurice. Saberes Docentes e Formação Profissional. 3.ed. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2002.
GUIMARÃES, A. Indisciplina e violência: a ambigüidade dos conflitos na escola.
Indisciplina na escola. São Paulo: Summus, 1996.
Indisciplina na escola. São Paulo: Summus, 1996.
