AS DIFERENÇAS ENTRE LIBRAS E LÍNGUA PORTUGUESA
Artigo por Colunista Portal - Educação - sexta-feira, 15 de junho de 2012
As diferenças entre Libras e Língua Portuguesa
Libras: é uma língua visual-espacial; baseada nas experiências visuais das comunidades surdas, mediante as interações culturais surdas; apresenta uma sintaxe espacial incluindo os chamados classificadores; utiliza a estrutura de foco por meio de repetições sistemáticas; utiliza as referências anafóricas por intermédio de pontos estabelecidos no espaço que exclui ambiguidades; não tem marcação de gênero; atribui um valor gramatical às expressões faciais; coisas que são ditas nas línguas de sinais não são ditas usando o mesmo tipo de construção gramatical da língua portuguesa. Assim, há vezes que uma grande frase é necessária para dizer poucas palavras em uma ou outra língua; a escrita não é alfabética.
Língua portuguesa: é uma língua oral-auditiva; baseada nos sons; usa uma sintaxe linear, utilizando a descrição para captar o uso de classificadores; este processo não é comum na Língua Portuguesa; utiliza referências anafóricas, mas algumas frases apresentam ambiguidade; o gênero é marcado a ponto de ser redundante; atribuir um valor gramatical às expressões faciais não é considerado como relevante, apesar de poder ser substituído pela prosódia; a escrita é alfabética.
No ensino comum, a Língua Portuguesa para surdos vem sendo ministrada inadequadamente, num contexto de metodologias que consideram o Português como língua materna, não considerando as especificidades do processo de ensino de uma língua oral-auditiva a um usuário de uma língua visual-espacial. Isso leva a um alto índice de fracasso.
Língua portuguesa: é uma língua oral-auditiva; baseada nos sons; usa uma sintaxe linear, utilizando a descrição para captar o uso de classificadores; este processo não é comum na Língua Portuguesa; utiliza referências anafóricas, mas algumas frases apresentam ambiguidade; o gênero é marcado a ponto de ser redundante; atribuir um valor gramatical às expressões faciais não é considerado como relevante, apesar de poder ser substituído pela prosódia; a escrita é alfabética.
No ensino comum, a Língua Portuguesa para surdos vem sendo ministrada inadequadamente, num contexto de metodologias que consideram o Português como língua materna, não considerando as especificidades do processo de ensino de uma língua oral-auditiva a um usuário de uma língua visual-espacial. Isso leva a um alto índice de fracasso.
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
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