A
IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA NA APRENDIZAGEM
Ao iniciar uma
intenção didática da aprendizagem o professor já deve ter em mente os
procedimentos que serão utilizados para uma avaliação diagnóstica a fim de
obter suporte para iniciar sua proposta de trabalho, no qual seus alunos devem
reportar em falas, mensagens, ou desenhos, e outros meios de comunicação se os
mesmos têm conhecimento de mundo sobre o assunto (em nosso artigo refere-se às
árvores).
Após o contato
inicial da atividade a mestra solicitou aos seus alunos que fizessem o desenho
de uma árvore sobre um papel de sulfite branco, alguns conseguiram, outros
questionaram muitas dúvidas a respeito do assunto, outros diziam não saber
desenhar, outros abordavam que não havia um referencial para que eles pudessem
observar, e a partir daí então, poder iniciar o desenho; ou seja; a reprodução
das imagens. Então a professora "VARGAS" constatou que grande parte
de seus alunos não tinham conhecimento de mundo sobre o tema: árvore.
Diante desse
diagnóstico (já previsto em seu planejamento), utilizou o mesmo para executar
um novo planejamento de sua intenção didática do ensino sobre o tema desejado,
e assim reformulando seu trabalho de acordo com os apontamentos obtidos na aula
anterior, Vargas, organizou uma Sequência Didática baseada na observação de
grandes artistas famosos que pintaram a natureza.
Apresentou quadros de artistas que traziam a vegetação como um elemento de
destaque, de Piet Mondrian (1872-1944) a Tarsila do Amaral (1886-1973),
passando por pintores e escultores gaúchos,(principalmente, a natureza e as
árvores), onde os alunos contemplaram as imagens e discutiram com seus pares e
a professora sobre os pôsteres, as imagens e outros instrumentos didáticos
pertinentes ao tema, e assim, Vargas pode analisar se os mesmos estavam prontos
para que ela pudesse dar prosseguimento à próxima etapa de sua “SD” (Sequência
Didática).
Reposta
confirmada, a professora Vargas, repensou novamente de que forma ela poderia
explorar tudo o que havia reconstruído na memória e aprendizagem de seus
alunos com essa atividade. Replanejou novamente.
Assim sendo os
espaços utilizados dentro de sala de aula foram transportados ao contexto
exterior da classe com o objetivo de realização de uma pesquisa de campo
destinada à constatação do que seus alunos viram e observaram nas imagens, e
então, puderam dialogar entre seus pares diversos aspectos referentes a
diversas árvores, características e origens das mesmas.
Ao final a
professora realizou nova discussão com seus alunos e pediu para que eles
imaginassem a ideia anterior que tinham sobre o tema antes da experimentação e
pós- experimentação e seguiu com a sua proposta.
Observando que
estavam prontos para a etapa posterior, disponibilizou materiais necessários,
mas dessa vez, não precisaram copiar, pois já confiavam em suas próprias criações.
"A intenção foi demonstrar aos pequenos que eles sabiam desenhar",
conta "Paula Regina de Vargas" e
solicitou que eles agora elaborassem o desenho de uma árvore conforme o que
eles já conheciam, e para grande surpresa: resultado positivo, objetivos
alcançados e com direito à premiação.
REFERÊNCIAS
http://revistaescola.abril.com.br/arte/pratica-pedagogica/premio-victor-civita-2010-panorama-arte-rosa-iavelberg-597480.shtml Acesso
em 14-09-2014