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15 de setembro de 2014

A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA NA APRENDIZAGEM



                          A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA NA APRENDIZAGEM  
             Ao iniciar uma intenção didática da aprendizagem o professor já deve ter em mente os procedimentos que serão utilizados para uma avaliação diagnóstica a fim de obter suporte para iniciar sua proposta de trabalho, no qual seus alunos devem reportar em falas, mensagens, ou desenhos, e outros meios de comunicação se os mesmos têm conhecimento de mundo sobre o assunto (em nosso artigo refere-se às árvores).  
              Após o contato inicial da atividade a mestra solicitou aos seus alunos que fizessem o desenho de uma árvore sobre um papel de sulfite branco, alguns conseguiram, outros questionaram muitas dúvidas a respeito do assunto, outros diziam não saber desenhar, outros abordavam que não havia um referencial para que eles pudessem observar, e a partir daí então, poder iniciar o desenho; ou seja; a reprodução das imagens. Então a professora "VARGAS" constatou que grande parte de seus alunos não tinham conhecimento de mundo sobre o tema: árvore.
              Diante desse diagnóstico (já previsto em seu planejamento), utilizou o mesmo para executar um novo planejamento de sua intenção didática do ensino sobre o tema desejado, e assim reformulando seu trabalho de acordo com os apontamentos obtidos na aula anterior, Vargas, organizou uma Sequência Didática baseada na observação de grandes artistas famosos que pintaram a natureza.
              Apresentou quadros de artistas que traziam a vegetação como um elemento de destaque, de Piet Mondrian (1872-1944) a Tarsila do Amaral (1886-1973), passando por pintores e escultores gaúchos,(principalmente, a natureza e as árvores), onde os alunos contemplaram as imagens e discutiram com seus pares e a professora sobre os pôsteres, as imagens e outros instrumentos didáticos pertinentes ao tema, e assim, Vargas pode analisar se os mesmos estavam prontos para que ela pudesse dar prosseguimento à próxima etapa de sua “SD” (Sequência Didática).
            Reposta confirmada, a professora Vargas, repensou novamente de que forma ela poderia  explorar tudo o que havia reconstruído na memória e aprendizagem de seus alunos com essa atividade. Replanejou novamente.
             Assim sendo os espaços utilizados dentro de sala de aula foram transportados ao contexto exterior da classe com o objetivo de realização de uma pesquisa de campo destinada à constatação do que seus alunos viram e observaram nas imagens, e então, puderam dialogar entre seus pares diversos aspectos referentes a diversas árvores, características e origens das mesmas.
              Ao final a professora realizou nova discussão com seus alunos e pediu para que eles imaginassem a ideia anterior que tinham sobre o tema antes da experimentação e pós- experimentação e seguiu com a sua proposta.
              Observando que estavam prontos para a etapa posterior, disponibilizou materiais necessários, mas dessa vez, não precisaram copiar, pois já confiavam em suas próprias criações. "A intenção foi demonstrar aos pequenos que eles sabiam desenhar", conta "Paula Regina de Vargas" e solicitou que eles agora elaborassem o desenho de uma árvore conforme o que eles já conheciam, e para grande surpresa: resultado positivo, objetivos alcançados e com direito à premiação.

 REFERÊNCIAS