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10 de setembro de 2014

"OS DIVERSOS CONFLITOS DE QUEM QUER ENSINAR E OS QUE NÃO QUEREM APRENDER"


Qual a melhor forma didática para ensinar alunos interconectados na net e 
desconectados da aula? 


O tema proposto acima é de extrema relevância e assertivamente um dos fatores que tem sido o calo nos sapatos daqueles mestres que ainda se encontram dormindo nos berços da escola tradicional. 
O modelo de aluno que temos hoje em sala de aula, nem de longe lembra- nos os moldes dos alunos dos tempos da escola tradicional, não e somente nas escolas públicas, mas também em diversas escolas particulares e de grande renome no mercado educacional.
No entanto, há uma forte contradição entre as aulas ministradas em sala de aula; as quais na grande maioria recheadas de conteúdo e parca praticidade, e quase ausência de contextualização das aulas. Não por acaso isso tem gerado grandes conflitos e inversão de valores nas relações interpessoais no ambiente escolar, haja vista a grande insatisfação de grande parte dos professores que são vítimas de alunos em sala de aula, ou vice versa, professores que acabam ficando doentes e assim readaptados por não conseguirem retornar ao trabalho, alunos que abandonam a escola por extrapolar os limites das normas de convivência em sociedade, outros evadem por conta da falta de interesse pelas aulas, e demais fatores que na maioria dos casos estão atrelados ao fator pedagógico.
Certamente estamos todos em busca de soluções, pois não e de hoje que a Educação no Brasil tem sido motivo de temas de Campanhas políticas, inclusive nas próximas eleições do vigente ano.
Entretanto a realidade e bem diferente, presenciamos dados frustrantes do IDEB referente às avaliações de 2013, onde os índices apontam queda do nível de aprendizagem de nossos alunos, principalmente os do Ensino Médio. 
Defendemos a ideia de uma aprendizagem pautada num currículo atrelado a realidade do jovem do século XXI, onde todos os conhecimentos podem ser observados e apreendidos dentro do universo midiático, bastando aos mestres o papel de apenas oferecer o caminho desejável, ou seja; intermediário do conhecimento, para encontrar links e sites confiáveis para estudos on line e depois de terem efetuado toda sorte de pesquisas, realizar discussões, debates, entrevistas, preparação gráfica, seminários, avaliações diversas, auto avaliação da prática discente e docente, até que se esgotem os recursos que garantam habilidades e competências práticas e escritas do tema a ser abordado em projetos de ensinos interdisciplinares. 
Outra questão que vale a pena ressaltar confere à formação continua dos professores, pois não podemos conceber a ideia de docentes que passam por uma universidade e se quer sabem ligar um computador, enquanto seus alunos fazem postagens de vídeos gravados por eles mesmos na internet, enviam emails se vacilar de olhos fechados nas teclas do celular, entre outros conhecimentos que eles trazem do ambiente exterior a escola.
Assim sendo acreditamos que o que está mais próximo e ao alcance de nossas possibilidades é a nossa mudança em relação à função do professor perante as novas tecnologias da era digital, planejando aulas que sejam inéditas e atrativas aos educandos, pois hoje o mundo do jovem e totalmente visual, por mais que tentemos usar a fala, ela só funcionará em decorrência de uma ilustração; quase sempre na tela, e sempre levando se em consideração ao que eles já praticam dos usos das tecnologias informatizadas no contexto extraescolar.

 Por: Zilda Guerrero
Fontes: Unicamp. academia.edu/MarceloBuzato 
http://portal.inep.gov.br/web/portal-ideb
Acesso em 10/09/2014 as 09h/27 min.